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PSI-20 soma com BCP a disparar 6% e Nos e Novabase em máximos pré-pandemia

A bolsa nacional terminou a sessão no verde, alinhada com as pares europeias. A dar um grande impulso esteve o BCP, que partilhou o palco com a Nos e a Nova Base, que mostram grandes valorizações e se colocaram em máximos do início de março, ou seja, do período antes da pandemia.

Miguel Baltazar/Negócios
26 de Maio de 2020 às 16:46
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A bolsa nacional fechou em alta, como principal índice, o PSI-20, a valorizar 0,52% para os 4.299,31 pontos. A contribuir para a subida estiveram nove cotadas no verde, contra sete a descer. Duas ficaram inalteradas.

A praça lisboeta alinha com as praças europeias, embora com uma valorização mais modesta que aquelas a que se assiste lá fora. Os investidores estão animados com a expetativa de que os efeitos económicos mais negativos da pandemia já se tenham feito sentir. A sustentar o otimismo estão os dados que dizem que a confiança dos consumidores nos Estados Unidos subiu, assim como as vendas de casas, que inclusivamente superaram as estimativas.

Por cá, o peso pesado BCP impulsiona, ao somar 6,02% para os 9,68 cêntimos, tendo mesmo tocado um máximo de 6 de maio, os 9,69 cêntimos. A instituição liderada por Miguel Maya avança de mãos dadas com o setor, uma vez que os maiores bancos europeus, que estão cotados no índice Stoxx600, apreciam mais de 5% no seu conjunto, tornando a banca a categoria de maior destaque dentro deste índice.

A Novabase é contudo a cotada que mais valoriza, ao disparar 8,14% para os 3,19 euros. Durante a sessão, subiu um máximo de 10,51% para os 3,26 euros, voltando a níveis de 2 de março, antes da pandemia.

A Nos também dá um empurrão ao índice nacional com uma valorização de 4,36% para os 3,59 euros. Esta cotada ascendeu também a um pico de início de março, mais precisamente do dia 4 desse mês, na sequência de uma subida de 5,70% para os 3,636 euros.

A Nos avança forte no verde depois de ontem, já após o fecho, ter anunciado que a assembleia geral vai ter lugar dia 19 de junho, e nessa ocasião será proposto que seja mantida a remuneração que estava prevista para os acionistas, de 27,8 cêntimos.

 

A contrabalançar estiveram os pesos pesados Jerónimo Martins e Galp, que perderam respetivamente 2,33% para os 14,65 euros e 0,43% para os 10,40 euros.

Ainda em destaque no vermelho ficaram os CTT, que cederam 1,19% para os 2,08 euros, depois de ontem ter sido comunicado que o banco central da Noruega aumentou a sua participação na operadora de correios nacional, de 4,70% para 5,06%. Esta operação foi realizada a 22 de maio, reforçando a posição do Norges Bank como quarto maior acionista na empresa liderada por João Beto.



(Notícia atualizada às 16:54)

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