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PSI-20 regista o pior ciclo de quedas desde Janeiro de 2016

A bolsa lisboeta registou o pior ciclo de quedas desde Janeiro de 2016, acumulando uma queda superior a 2% no total do ano. O principal índice está a negociar em mínimos de Fevereiro.

06 de Setembro de 2018 às 16:41
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A bolsa nacional fechou esta quinta-feira, dia 6 de Setembro, em queda e acumula assim oito sessões de desvalorizações. Este é o maior ciclo de quedas do PSI-20 em mais de dois anos e meio. A penalizar a sessão de hoje esteve a Galp Energia, a Mota-Engil, a Navigator e os CTT.

É preciso recuar a Janeiro de 2016 para encontrar um ciclo de quedas igual ao registado actualmente. A bolsa nacional está a desvalorizar de tal maneira que já acumula um desvalorização superior a 2% no total do ano. A bolsa lisboeta está em mínimos de Fevereiro, caso a comparação seja intradiária, ou em mínimos de Novembro do ano passado, caso a análise tenha por base o valor de fecho.

O PSI-20 caiu 0,61% para os 5.261,96 pontos, acompanhando a tendência negativa das bolsas europeias e norte-americanas. O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, está a desvalorizar 0,55% para os 373,62 pontos. Os sectores mais penalizados foram os das matérias-primas, tecnologia e energia que caíram mais de 1%. 


A nível internacional, as bolsas estão a ser penalizadas pelas crises na Argentina, na Turquia e África do Sul que, por sua vez, têm um impacto nas economias emergentes. A situação tem levado os investidores a fugir dos activos expostos a esses mercados não ao nível de acções, mas também de dívida e divisas. Nos EUA, a expectativa de que haja maior regulação para as tecnológicas está a afectar o Nasdaq, além de que se espera a decisão de Trump sobre as tarifas a 200 mil milhões de euros de bens chineses. 

Em Lisboa, o maior trambolhão foi registado pela Mota-Engil que caiu 5,38% para os 2,2 euros. Seguiu-se a queda de 3,65% dos CTT para os 3,222 euros, o deslize de 1,1% da Navigator para 4,126 euros e ainda a desvalorização de 2,55% das acções da Galp Energia para os 16,405 euros. Isto aconteceu num dia em que o petróleo está a cair mais de 1% nos mercados internacionais.

Pela positiva destacou-se a Pharol que, na véspera de realizar a Assembleia Geral para votar sobre o aumento de capital, subiu 1,6% para os 19 cêntimos, depois de ter afundado mais de 15,5% em sete dias. A EDP Renováveis valorizou 0,42% para os 8,385 euros e a Nos subiu 0,16% para os 4,864 euros. A Corticeira Amorim avançou 2,19% para os 11,20 euros.

(Notícia actualizada às 16:59)

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