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PSI-20 interrompe ciclo negativo de três semanas com subida de 0,89%

Depois de três semanas consecutivas em queda, a bolsa nacional teve um saldo semanal positivo e ganhou 0,89% neste período. A sessão de hoje foi igualmente positiva, com o índice PSI-20 a ser apoiado pelo setor da pasta e do papel.

Tiago Sousa Dias
Gonçalo Almeida goncaloalmeida@negocios.pt 06 de Dezembro de 2019 às 16:46
A bolsa nacional terminou um ciclo de três semanas consecutivas de quedas e teve uma valorização semanal de 0,89%. A sessão de hoje contribuiu para este defecho semanal, uma vez que a praça portuguesa subiu 0,86% para os 5.172,86 pontos, apoiada pelas duas empresas do setor da pasta e do papel: Altri e Navigator.

O dia de hoje foi positivo para 14 cotadas, que terminaram a sessão a subir, e penalizador para duas cotadas, que desvalorizaram. As restantes duas que compõe o índice PSI-20 terminaram o dia a negociar de forma estável. 

A agitar as águas nos mercados internacionais estiveram os novos dados do emprego dos Estados Unidos, que conseguiu criar 266 mil novos postos de trabalho (excluindo deste número o setor agrícola) em novembro, mais 80 mil do que os 186 mil previstos pelos analistas e também muito acima dos 187 mil esperados pelos economistas consultados pelo Dow Jones.


A dar força ao sentimento europeu estiveram os comentários do acessor económico da Casa Branca, Larry Kudlow, que disse que a primeira fase do acordo parcial com a China poderia ser selada em breve. 

Por cá, a dar força à praça portuguesa estiveram as papeleiras Altri (+1,77%) e Navigator (2,38%) que valorizaram para os 5,73 euros e 3,61 euros por ação, respetivamente. Em destaque esteve também o Banco Comercial Português que subiu 0,41% para os 19 cêntimos por ação. 

A petrolífera Galp escalou 0,83% para os 14,61 euros por ação, apoiada pela subida de 1,17% do petróleo Brent, a referência para Portugal, que agora vale 64,13 dólares por barril.

Em sentido contrário esteve a construtora Mota-Engil, que desvalorizou 0,17% para os 1,81 euros por ação, e a Pharol que caiu 1,72% para os 10 cêntimos por ação.  

CTT e Navigator lideraram subidas semanais 

Os CTT terminaram a semana com um ganho acumulado de 8,52% e liderou as valorizações da semana.

Este ganho foi precipitado pela nota do Barclays, que aumentou o preço-alvo das ações dos CTT em 26%, de 2,85 euros para 3,60 euros, no âmbito de uma nota de "research" positiva para o setor dos correios na Europa. A recomendação é de "equal weigth" (equivalente a manter).

Quem valorizou foi também a Navigator (+3,50%), que tem subido desde a semana passada, altura em que o Tribunal do Comércio Internacional dos Estados Unidos obrigou o Departamento do Comércio a reavaliar a taxa anti-dumping que é aplicada aos produtos exportados pela empresa para o país. 

Do lado das quedas, o destaque foi para a Mota-Engil, que desvalorizou 5,14% e para a Ramada, que perdeu 3,28%.

A cair esteve também a Pharol (-2,65%), que foi prejudicada pela Oi, que tem a Pharol como acionista através da Bratel, ao divulgar um aumento homólogo de 330% do prejuízo entre julho e setembro deste ano para os 5,717 mil milhões de reais, o que equivale a 1,21 mil milhões de euros.  

 

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