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PSI-20 com a melhor semana desde Março. JM em máximos de quatro anos

A bolsa nacional terminou a última sessão da semana do lado dos ganhos e chegou mesmo a tocar no valor mais elevado desde 5 de Janeiro de 2016. A Jerónimo Martins, uma das cotadas que mais impulsionou, tocou em máximos de quase quatro anos.

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05 de Maio de 2017 às 16:45
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Desde 31 de Março que o PSI-20 não vivia uma semana tão boa. Na semana que termina hoje, o principal índice da praça de Lisboa somou 4,39%, a subida mais acentuada desde a semana que culminou a 31 de Março. Para este comportamento contribuiu a valorização de 0,37% que foi registada esta sexta-feira, 5 de Maio. O PSI-20 terminou o dia com 5.254,81 pontos, mas durante a sessão negociou nos 5.260,25 pontos, o que representa o valor mais elevado desde 5 de Janeiro de 2016.

Um dos títulos que mais impulsionou a bolsa nacional foi a Jerónimo Martins, que terminou a valorizar 1,55% para 17,085 euros, depois de ter chegado a transaccionar nos 17,175 euros, o valor mais elevado desde 20 de Maio de 2013.

Ainda no sector do retalho, a Sonae recuou 1,12% para 96,8 cêntimos. Antes ainda do fecho da sessão foi conhecido que a Autoridade da Concorrência condenou as empresas EDP e Sonae ao pagamento de coimas no valor global de 38,3 milhões de euros pela realização de um acordo de não-concorrência, no âmbito da parceria criada em 2012 para a implementação da campanha comercial "Plano EDP Continente".


O BCP também impulsionou a bolsa de Lisboa, tendo terminado o dia com um ganho de 1,77% para 23 cêntimos. O banco liderado por Nuno Amado apresenta os seus resultados do primeiro trimestre na próxima segunda-feira, 8 de Maio. A média das estimativas de nove analistas aponta para que o banco tenha fechado o primeiro trimestre com um resultado líquido de 42 milhões de euros, o que compara com os 46,7 milhões de euros registados no mesmo período do ano passado.

No sector energético, a EDP subiu 1,40% para 3,255 euros. E a EDP Renováveis valorizou 0,31% para 7,022 euros. Ambas as cotadas apresentaram os seus resultados trimestrais esta semana. Os lucros da EDP recuaram 18% para 215 milhões de euros no primeiro trimestre face a período homólogo. E a EDP Renováveis terminou o primeiro trimestre com um resultado líquido de 67,9 milhões de euros, o que representa uma queda de 9% face aos 74,9 milhões de euros registados no mesmo período do ano passado.

A REN terminou o dia a crescer 0,35% para 2,85 euros. A Galp Energia, por sua vez, desceu 0,43% para 13,93 euros, numa altura em que os preços do petróleo recuperam de mínimos. O Brent do Mar do Norte, referência para as importações nacionais, ganha 1,90% para 49,30 dólares por barril.

Numa nota a que o Negócios teve acesso, o Haitong defende que Galp pode ganhar leilões de petróleo no Brasil. A petrolífera já está presente no bloco BM-S-8 e deve avançar para um leilão na área adjacente de Carcará Norte.

A Nos cedeu 0,02% para 5,534 euros.

Por outro lado, no sector da pasta e do papel, a Semapa foi o único título que terminou em alta, com uma valorização de 0,21% para 14,595 euros. A Navigator recuou 0,85% para 3,95 euros e a Altri desceu 1,39% para 4,329 euros.

Entre as restantes praças europeias, o sinal mais predomina no fim do dia, com as principais bolsas a serem animadas pelos números do emprego nos EUA, que saíram melhor do que o esperado. A economia norte-americana criou 211 mil postos de trabalho no mês de Abril, superando as estimativas dos economistas, que apontavam para 190 mil empregos, bem como o registado em Março (79 mil). Estes números levaram a taxa de desemprego a recuar duas décimas, para 4,4%, o que corresponde ao nível mais baixo desde Maio de 2007.


A marcar o dia nos mercados pode ainda estar as eleições presidenciais francesas. Esta sexta-feira é o último dia da campanha eleitoral para a segunda volta das presidenciais e as últimas sondagens continuam a mostram que Emmanuel Macron, candidato independente e centrista, lidera as intenções de voto.


A sondagem realizada pela Elabe, após o único debate realizado entre os dois candidatos na passada quarta-feira, indica que Macron capta 62% das intenções de voto, o que representa um crescimento de três pontos face ao último inquérito levado a cabo pela empresa, de acordo com a Bloomberg. Marine Le Pen obtém 38% dos votos.


Na sondagem da OpinionWay, igualmente citada pela agência de informação, Macron também obtém 62% dos votos, o que se traduz no crescimento de um ponto face ao último inquérito desta organização. A candidata da extrema-direita capta também 38% das intenções de voto.


(Notícia actualizada às 16:49)

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