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PSI-20 cai mais de 2% com maioria das cotadas no vermelho
A bolsa nacional está a acompanhar as quedas generalizadas dos mercados europeus, com 16 das 18 cotadas a negociar em baixa.
A bolsa nacional abriu em queda esta quarta-feira, 1 de abril, depois de duas sessões consecutivas de recuperação. Apesar disso, o índice nacional perdeu 14% do seu valor em março, um mês marcado pela propagação global do novo coronavírus.
Com 16 cotadas em queda e apenas duas em alta, o PSI-20 desliza 2,30% para 3.976,02 pontos.
Na Europa, a tendência é igualmente negativa, com os investidores pessimistas em relação à evolução da covid-19 na Europa e nos Estados Unidos. Vários estudos apontam para que o número de mortos na maior economia do mundo supere os 240 mil, e o presidente do país, Donald Trump já abandonou o seu tom otimista, tendo alertado ontem para duas semanas "difíceis" pela frente. O chefe de Estado admitiu que os Estados Unidos estão a viver provavelmente "a pior coisa que o país já viu" e que nos próximos tempos a sua força e resiliência "serão testadas".
Nesta altura, a bolsa de Paris desce 3,08% e Amesterdão desvaloriza 2,89%.
Por cá, a Galp Energia, a Nos e a Jerónimo Martins estão entre as cotadas que mais penalizam o PSI-20. A retalhista cai 2,16% para 16,085 euros, a Nos desliza 1,57% para 3,004 euros e a Galp perde 2,93% para 10,09 euros, em mais uma sessão de quedas para o petróleo.
A matéria-prima fechou ontem o seu pior trimestre de sempre, e segue novamente em baixa nos mercados internacionais. Em Londres, o Brent desvaloriza 3,26% para 25,49 dólares, enquanto em Nova Iorque, o WTI cede 0,83% para 20,32 dólares.
Ainda na energia, a EDP desvaloriza 1,69% para 3,596 euros, a EDP Renováveis recua 1,64% para 10,80 euros e a REN perde 2,16% para 2,27 euros.
A contribuir igualmente para a queda do PSI-20 está o BCP, que recua 1,17% para 10,13 cêntimos.
As únicas cotadas em alta são a Ibersol e a Novabase, com subidas de 2,94% para 4,90 euros e 3% para 2,75 euros, respetivamente.