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Preços no produtor dos EUA deixam Wall Street em dia morno

Em Wall Street a sessão foi mista, com os investidores a centrarem-se no índice de preços no produtor nos EUA, que subiu acima do esperado, . Ainda assim, perspetivam que a Fed mantenha as taxas de juro inalteradas em setembro.

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Os principais índices nova iorquinos encerraram em terreno misto, depois de ter sido conhecido o índice de preços no produtor (PPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos, que regista a variação média dos preços que as empresas pagam aos fornecedores e que foi mais elevada do que era esperado pelos analistas.

O PPI subiu 0,3% em cadeia em julho e 0,8% face ao mesmo período do ano passado, quando era esperado um aumento de 0,2% em termos de variação mensal e de 0,7% na comparação com 2022.

Apesar dos valores mais altos que o perspetivado, tal não foi suficiente para mudar a opinião dos investidores relativamente à reunião de política monetária da Reserva Federal e o mercado indica, com 90% de certeza, que a Fed não irá subir os juros diretores em setembro.

"Os dados dos preços no produtor mostram que o monstro da inflação ainda está vivo, mas os investidores conseguem ver progresso nos indicadores que compõem o índice PPI", afirmou à Reuters, David Russell, analista da TradeStation.

O índice de referência S&P 500 recuou 0,11% para 4.464,05 pontos, o industrial Dow Jones subiu 0,3% para 35.281,40 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite perdeu 0,68% para 13.644,85 pontos.

O índice de preços no produtor foi divulgado um dia depois de ter sido conhecida o índice de preços no consumidor, que mede a inflação, que subiu 0,2% em cadeia em julho e 3,2% em termos homólogos, valores em linha com o que era esperado pelos analistas.

Já a inflação subjacente, que exclui os preços da energia e dos produtos alimentares, que são mais voláteis, desceu uma décima, situando-se em 4,7% em termos homólogos, animando o mercado.

Ainda a centrar atenções estiveram dados sobre o sentimento do consumidor da Universidade de Michigan, que voltou a cair em agosto, mas mostrou que a população norte-americana está otimista de que a subida dos preços vai desacelerar no próximo ano.
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