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Pharol afunda 20% após máximo de mais de um ano
Os títulos da empresa que é principal accionista da Oi interrompem mais de uma dezena de sessões em que ainda não tinham perdido valor e corrigem de máximos de ano e meio.
A empresa liderada por Luís Palha da Silva (na foto) interrompeu uma série de 12 sessões em que não tinha registado perdas e já chegou a afundar 20% na sessão desta segunda-feira, 13 de Fevereiro.
Os papéis corrigem assim de máximos de ano e meio (Junho de 2015) tocados na sessão de sexta-feira passada. Ao longo da primeira hora de negociação, os títulos já oscilaram entre a queda máxima de 20% e uma subida de 8,94%. Recuam agora 16,28% para 0,365 euros.
Em menos de um mês, na sequência da série de apreciações verificadas - impulsionadas pela expectativa de um desfecho positivo na recuperação judicial da brasileira Oi, de que a Pharol é maior accionista, os títulos da empresa quase duplicaram de valor.
"[A] Pharol tem sido um título afectado por uma elevada volatilidade, tendo valorizado 97% desde Janeiro. Dado o baixo preço da acção, e a onda de optimismo de que está a ser alvo, torna-se um activo interessante para os especuladores que procuram um trading intra-diário," considera Henrique Romão Dias, gestor da corretora XTB, em nota a que o Negócios teve acesso.
Nos últimos dias, notícias de que o fundo Cerebrus estaria a preparar uma proposta de recuperação para a Oi também impulsionaram os papéis da empresa que cota na bolsa portuguesa.
Este fim-de-semana a Pharol comunicou que depois de a Oi não ter recorrido da decisão do Tribunal da Holanda de não aceitar a conversão em processo de falência da protecção contra credores da PT Finance e de uma subsidiária da Oi nesse país, alguns credores avançaram para o pedido.