Notícia
Há um Pharol de volatilidade na bolsa portuguesa
Após ter duplicado de valor desde o início do ano, a cotação das acções da Pharol assemelhou-se a uma montanha-russa destinada a investidores com nervos de aço. A liquidez também ficou bem acima do normal.
Perdas de mais de 20% em poucos minutos. Ou ganhos de mais de 20% também em poucos minutos. Foi o que as acções da Pharol proporcionaram nas últimas sessões, marcadas por forte volatilidade. A liquidez das acções, que entraram na mira de "hedge funds" que utilizam algoritmos, também disparou nos últimos dias. Isto depois das acções terem chegado a acumular uma subida de mais de 120% em 2017, impulsionada por possíveis desenvolvimentos do processo de recuperação da Oi, em que a Pharol detém 27,5%.
Nos últimos dois dias, a negociação da Pharol tem-se assemelhado a uma montanha-russa. Esta terça-feira, por exemplo, os títulos negociaram num mínimo de 0,34 euros e chegaram a um máximo de 0,407 euros. E encerrariam a sessão a valer 0,38 euros. Na sessão anterior, após terem negociado num mínimo de 0,347 euros, recuperaram para 0,42 euros. No acumulado das duas sessões perdem 12,84%. Com estas descidas, o desempenho desde o início do ano abrandou para 83,57%.
Este sobe e desce pode ser explicado, segundo Nuno Mello, com "a aproximação a uma zona de resistência psicológica importante". O gestor da XTB aponta essa marca nos 0,40 euros por acção, o que poderá ter levado a uma "tomada de mais valias nas últimas duas sessões". Além da elevada volatilidade dos títulos, o valor negociado em acções da Pharol tem sido bem superior ao normal. Na segunda-feira, por exemplo, foram a acção mais negociada no PSI-20, com o valor das transacções a superar os 19 milhões de euros, quase 30 vezes mais que a média diária observada em Janeiro.
Nuno Mello considera que o desempenho da acção desde o início do ano se deve a um "movimento especulativo fruto da expectativa dos investidores em relação a um desfecho positivo da recuperação judicial da Oi no Brasil".
Nas últimas semanas tem existido muita informação sobre a empresa, desde o prolongamento do prazo dado pela Orascom para lançar uma oferta sobre a empresa, às notícias de que o fundo Cerberus também poderia estar interessado na Oi, passando pelos sinais de uma aproximação entre a administração e os credores.
E houve investidores a apostar nessa recuperação, através das acções da Pharol. A 2 de Janeiro, o Renaissance Technologies, um "hedge fund" que utiliza tácticas de negociação com base em algoritmos, superou os 2% da empresa. A 11 de Janeiro, um outro "hedge fund", o Discovery Capital Management também superou os 2% da empresa liderada por Palha da Silva.
Mas a volatilidade e a incerteza são tão elevadas que Rui Bárbara, gestor de activos do Banco Carregosa, considerou recentemente ao Negócios que "só os especialistas em reestruturação de empresas e recuperação de activos estão habilitados a lidar com este título".
Nos últimos dois dias, a negociação da Pharol tem-se assemelhado a uma montanha-russa. Esta terça-feira, por exemplo, os títulos negociaram num mínimo de 0,34 euros e chegaram a um máximo de 0,407 euros. E encerrariam a sessão a valer 0,38 euros. Na sessão anterior, após terem negociado num mínimo de 0,347 euros, recuperaram para 0,42 euros. No acumulado das duas sessões perdem 12,84%. Com estas descidas, o desempenho desde o início do ano abrandou para 83,57%.
Nuno Mello considera que o desempenho da acção desde o início do ano se deve a um "movimento especulativo fruto da expectativa dos investidores em relação a um desfecho positivo da recuperação judicial da Oi no Brasil".
Nas últimas semanas tem existido muita informação sobre a empresa, desde o prolongamento do prazo dado pela Orascom para lançar uma oferta sobre a empresa, às notícias de que o fundo Cerberus também poderia estar interessado na Oi, passando pelos sinais de uma aproximação entre a administração e os credores.
E houve investidores a apostar nessa recuperação, através das acções da Pharol. A 2 de Janeiro, o Renaissance Technologies, um "hedge fund" que utiliza tácticas de negociação com base em algoritmos, superou os 2% da empresa. A 11 de Janeiro, um outro "hedge fund", o Discovery Capital Management também superou os 2% da empresa liderada por Palha da Silva.
Mas a volatilidade e a incerteza são tão elevadas que Rui Bárbara, gestor de activos do Banco Carregosa, considerou recentemente ao Negócios que "só os especialistas em reestruturação de empresas e recuperação de activos estão habilitados a lidar com este título".