As principais Bolsas europeias encerraram a valorizar, impulsionadas pelas companhias do sector petrolífero, que compensaram as quedas das tecnológicas. O Euro Stoxx 50 avançava 1,6%.

O Euro Stoxx 50, que agrega as 50 maiores empresas europeias em termos de capitalização bolsista, marcava 3.216,14 pontos, enquanto o norte-americano Nasdaq [CCMP] recuava 2,89% para os 1.421,80 pontos.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) manteve hoje as suas quotas inalteradas, mas admitiu que poderá cortar a produção se os preços dos combustíveis mantiverem a tendência descendente apresentada recentemente, na tentativa de suster os preços.

Em Madrid, o IBEX [IBEX] progrediu 2,08% para os 7.197,90 pontos, com a petrolífera Repsol YPF a ganhar 3,41% para os 15,47 euros (3.101 escudos) e o Banco Santander Central Hispano (BSCH) a crescer 5,15% para os 8,37 euros (1.678 escudos).

Na Bolsa de Frankfurt, o DAX [DAX] valorizava 1,12% para os 4.141,24 pontos. A eléctrica RWE trepava 6,2% para os 43,70 euros (8.761 escudos), depois do ABN Amro ter revisto em alta a sua recomendação para os títulos desta empresa, de «manter» para «comprar».

O CAC [CAC], de Paris, avançou 0,95% para os 4.013,23 pontos, com a petrolífera Total Fina Elf a registar uma progressão de 3,16% para cotar nos 143,80 euros (28.829 escudos).

O FTSE [UKX] londrino subiu 1,44% para os 4.763,60 pontos. A British Petroleum (BP) ganhou 3,56% para as 5,38 libras (8,59 euros ou 1.722 escudos), enquanto a Marconi cedeu 30,61% para as 0,17 libras (0,27 euros ou 54 escudos), depois do Dresdner Kleinwort Wasserstein ter avaliado as acções da empresa de telecomunicações num máximo de 0,10 libras (0,16 euros ou 32 escudos).

Em Amesterdão, o AEX foi o único dos principais índices europeus que terminou a descer, ao cair 0,1% para os 434,12 pontos, com a Philips, fabricante de equipamentos electrónicos, a liderar as quedas, ao ceder 4,97% para os 19,50 euros (3.909 escudos).

O MIBTEL [MIBTEL], de Milão, cresceu 1,93% para os 19.877 pontos, com a petrolífera ENI, que controla 33,34% da Galp Energia, a avançar 5,1% para os 12,98 euros (2.602 escudos), depois de confirmar que vai realizar uma oferta pública inicial de venda, ou IPO, da sua unidade de gasodutos.