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Petróleo dispara 3% e sustenta ganhos em Wall Street

As principais bolsas norte-americanas encerraram em alta, animadas sobretudo pelas cotadas do sector do petróleo, num dia em que as cotações da matéria-prima escalaram 3% devido à especulação de que a oferta mundial poderá não conseguir atender à procura.

Reuters
09 de Maio de 2018 às 21:03
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O Dow Jones encerrou a somar 0,76% para 24.545,19 pontos, ao passo que o Standard & Poor’s 500 valorizou 0,97% para 2.697,80 pontos.

 

Por seu lado, o Nasdaq Composite terminou o dia a ganhar 1%, a valer 7.339,90 pontos.

 

As bolsas do outro lado do Atlântico estiveram a ser impulsionadas essencialmente pelas cotadas da energia [tal como aconteceu com a negociação bolsista na Europa], com especial foco no petróleo. Isto num dia em que as cotações do "ouro negro" renovaram máximos de Novembro de 2014.

 

Vários factores estiveram a sustentar a matéria-prima. A decisão dos Estados Unidos de saírem do acordo nuclear com o Irão foi um dos elementos que hoje sustentaram os preços do crude, uma vez que as sanções que Donald Trump anunciou deverão colocar fora do mercado grande parte da produção petrolífera daquele país do Médio Oriente, que é o terceiro maior produtor da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

 

Por outro lado, as reservas norte-americanas de crude diminuíram na semana passada, um dado que foi conhecido hoje e que ajudou à subida das cotações.

 

Ao final do dia, o Brent do Mar do Norte – que é negociado em Londres e serve de referência às importações portuguesas – seguia a somar 3,13% para 77,19 dólares por barril.

 

Também o West Texas Intermediate (WTI), transaccionado no mercado nova-iorquino, seguia em alta, com os preços a subirem 3,01% para 71,14 dólares.

 

Assim, apesar da valorização do dólar (o que costuma diminuir a atractividade dos activos denominados nesta moeda, como é o caso do petróleo), os receios de que não haja crude suficiente no mercado para atender à oferta levaram a melhor sobre a tendência dos preços em bolsa.

 

Outro sector que hoje animou as bolsas do outro lado do Atlântico foi o financeiro, com os títulos da banca a serem impulsionados pela subida dos juros da dívida a 10 anos dos EUA – que estão novamente a "flirtar" com os 3%, nível que não se observa há sete anos.

 

A travar maiores ganhos esteve a Walmart, depois de o seu acordo para comprar uma posição maioritária na maior retalhista online da Índia ter sido encarado com cepticismo.

 

Recorde-se que a gigante do retalho dos EUA anunciou que vai adquirir uma participação de 77% na indiana Flipkart por 16 mil milhões de dólares.

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