Notícia
Patris entra na Alternext na quinta-feira
A bolsa portuguesa agendou a sessão especial de bolsa para 15 de Dezembro.
A Patris, boutique financeira que integrou vários activos do antigo BPN (como a seguradora Real Vida) vai dispersar capital da bolsa portuguesa, no segmento Alternext, o mercado não regulamentado da Euronext.
A confirmação surge num convite enviado pela Euronext para a sessão especial de bolsa que vai decorrer nas instalações da bolsa portuguesa na quinta-feira, 15 de Dezembro.
O evento contará com a presença de Maria João Carioca, ainda presidente da Bolsa portuguesa, e Gonçalo Pereira Coutinho, o presidente da Patris, que fará uma apresentação da companhia.
Tal como nas duas outras entradas de empresas portuguesas no Alternext, o Montepio é a instituição financeira responsável pela operação. Na sessão especial de bolsa estará presente Luis Filipe Costa, em representação do assessor financeiro.
O Expresso tinha noticiado sábado que iria acontecer esta semana a terceira entrada de empresas portuguesas na Alternext. A percentagem de capital a dispersar em bolsa ainda não é conhecida.
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Na operação, que será a primeira em Portugal no espaço de dois anos, os maiores accionistas da Patris – o presidente Gonçalo Pereira Coutinho e os administradores Eduardo Espinar Fernandez e João Freitas e Costa - vão manter o controlo da instituição financeira.
A Patris será a terceira empresa portuguesa a entrar no Alternext, depois da Intelligent Sensing Anywhere (ISA) em 2012 e da Nexponor (fundo da AEP) em 2013.
Criada em 2006, a Patris cresceu a comprar três empresas do BPN e que ficaram na órbita do Estado após a nacionalização. Fincor, BPN Gestão de Activos (actual Patris Gestão de Activos) e Real Vida, seguradora independente que representa a actividade mais significativa do grupo.
No ano passado a instituição não conseguiu concretizar a compra do Banco Efisa, que lhe permitia ter uma licença de banca universal, tendo avançado com uma transformação em sociedade financeira de corretagem.
A Patris chegou a ter prevista a operação de entrada em bolsa agendada para o primeiro semestre de 2011, mas adiou a operação devido à turbulência que se abateu sobre os mercados accionistas, e a crescente percepção de risco sobre Portugal.