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Otimismo regressa a Wall Street com maior ganho desde outubro
As bolsas do outro lado do Atlântico recuperaram fôlego e registaram a maior subida desde outubro devido à convicção de que os esforços globais para conter o coronavírus evitarão uma contração económica grave.
O Dow Jones encerrou a somar 0,65% para 28.722,10 pontos, depois de ontem ter anulado os ganhos do acumulado do ano e entrado no vermelho (a ceder 0,01% desde 1 de janeiro).
Com os ganhos de hoje, o Dow sobe agora 0,65% no cômputo de 2020, depois de ter caído durante cinco sessões consecutivas.
Por seu lado, o Standard & Poor’s 500 avançou 1,01% para 3.276,23 pontos, depois de ontem ter registado a perda mais acentuada de uma só sessão desde 2 de outubro.
Também o tecnológico Nasdaq Composite fechou hoje em alta, a valorizar 1,43% para 9.269,68 pontos.
As praças norte-americanas regressaram assim aos ganhos, a marcarem as subidas mais acentuadas desde outubro do ano passado.
A animar os investidores esteve a convicção de que os esforços envidados a nível global para conter o vírus mortal com origem na China irão impedir uma contração económica significativa.
Recorde-se que os receios em torno da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) causada por um coronavírus que surgiu na cidade de Wuhan, na China, penalizaram fortemente as bolsas de todo o mundo nas últimas sessões – desde 20 de janeiro, as bolsas mundiais perderam 1,5 biliões de dólares de valor.
Os investidores aguardavam também com grande expectativa pelos resultados da Apple e da Starbucks, a serem apresentados após o encerramento da sessão.
Em destaque, pela negativa, esteve a Harley-Davidson, a ceder 3% depois de marcar o seu quinto ano consecutivo de queda das vendas nos Estados Unidos e de o seu lucro do quarto trimestre ter ficado aquém das estimativas.