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O G7 já passou e o drama também. Wall Street reflecte optimismo prudente

Depois das tensões do fim-de-semana, com as atenções viradas para os avanços e recuos registados na cimeira do G7 em torno da imposição de tarifas aduaneiras por parte dos EUA, os investidores decidiram começar a semana num tom optimista, se bem que com cautela.

Reuters
Carla Pedro cpedro@negocios.pt 11 de Junho de 2018 às 21:16

O Dow Jones fechou a somar 0,02% para 25.322,31 pontos e o Standard & Poor’s 500 avançou 0,11% para 2.782,00 pontos.

 

Apesar da subida tímida do Dow Jones, tratou-se do seu melhor valor de fecho dos últimos três meses.

 

Por seu lado, o índice tecnológico Nasdaq Composite valorizou 0,19%, a valer 7.659,93 pontos.

 

Os investidores nas bolsas do outro lado do Atlântico puseram para trás das costas as tensões comerciais que dominaram a cimeira do G7 neste fim-de-semana no Canadá, e começaram a focar as atenções nos bancos centrais, já que esta deverá ser uma semana recheada de novidades em matéria de política monetária.

 

Esta semana há reuniões do Banco Central Europeu e da Reserva Federal norte-americana e os mercados já começaram a fazer as suas apostas, se bem que os investidores prefiram agir com cautela, o que se reflectiu nas subidas pouco acentuadas dos principais índices bolsistas norte-americanos.

 

É grande a expectativa de que a Fed, liderada por Jerome Powell, anuncie na próxima quarta-feira o segundo aumento de juros do ano.

 

O banco central dos EUA tem previstas três subidas dos juros directores para este ano, à semelhança do que aconteceu em 2017, mas já por várias vezes que tem sido avançada a possibilidade de a Fed aumentar os juros quatro vezes – e na reunião da próxima semana o mercado espera pistas sobre este assunto.

 

Entretanto, no dia 14 os responsáveis do BCE debaterão o possível fim do programa de compra de obrigações para finais deste ano. Em causa estão as declarações feitas na quarta-feira passada pelo economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), que indicam uma decisão sobre o fim dos estímulos na reunião da próxima semana.

 

Peter Praet disse que o BCE já vê a inflação perto da meta, assim como a robustez do crescimento da Zona Euro e da subida dos salários. Acredita-se que a instituição liderada por Mario Draghi dará indicações mais precisas quanto ao momento escolhido para pôr fim ao programa mensal de compra de activos em vigor.

 

Por outro lado, temos também sob as luzes dos holofotes o encontro histórico em Singapura entre o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-Un, e o presidente norte-americano, Donald Trump, a partir das 09:00 da manhã locais, 02:00 da manhã em Lisboa.

 

Ficou ao início desta noite a saber-se que não será uma cimeira longa. O líder norte-coreano tem agendado o voo de regresso a Pyongyang para as 16:00 de Singapura, 09:00 em Lisboa. O que significa que a cimeira durará, no máximo, sete horas.

 

Já Trump, perante esta imposição, antecipou o seu regresso e remarcou o seu voo de volta a Washington para as 07:00 de Singapura – quando for meio-dia em Lisboa e sete da manhã em Nova Iorque.

 

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