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Nvidia impulsiona "rally" vivido em Wall Street. S&P e Dow Jones atingem novos recordes

Os principais índices do outro lado do Atlântico terminaram a sessão em alta, influenciados pela subida da gigante de tecnologia norte-americana e pelo "contágio" positivo das medidas da China que visam impulsionar a economia nacional. Queda de 5% da Visa não impediu ganhos.

Reuters
24 de Setembro de 2024 às 21:50
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Wall Street encerrou a sessão desta terça-feira com os principais índices a negociarem em alta, num dia em que os investidores reagiram às mais recentes medidas aprovadas pela China com vista a dar impulso à economia nacional. O pacote de estímulo deu força às ações das empresas norte-americanas que atuam no país. 

Os investidores deixaram de lado os dados dos EUA relativos à confiança do consumidor em setembro, que registou a maior queda desde agosto de 2021. Mas, para os analistas, o relatório não altera a trajetória prevista pela Reserva Federal (Fed) relativamente aos juros. 

A animação vivida no mercado levou a que o S&P e o Dow Jones atingissem novos máximos históricos intradiários e de fecho. O S&P 500 subiu 0,25% e fechou a sessão nos 5.732,93 pontos, acima do recorde registado ontem. Durante a sessão estabeleceu chegou a tocar nos 5.734,43 pontos - o seu 41º recorde em 2024.

Também o Dow Jones somou 0,20% para 42.208,22 pontos, um novo máximo histórico. O índice industrial atingiu, durante a sessão, os 42.281,06 pontos - um recorde absoluto. 

Entre os principais movimentos de mercado, o destaque vai para a Nvidia, que registou uma subida de quase 4% e influenciou outras empresas do setor tecnológico. A Apple e a Alphabet, dona da Google, somaram 0,4%.

Influenciada pelas medidas de incentivo chinesas, as ações da Estée Lauder recuperaram e subiram mais de 6%. A empresa do setor de beleza gera quase um terço das suas vendas na Ásia.

Já a Visa caiu quase 5% com a notícia de que o Departamento de Justiça dos EUA quer apresentar uma ação judicial contra o alegado "monopólio" dos cartões de débito da empresa.

Até ao final da semana serão conhecidos novos dados sobre a inflação norte-americana, nomeadamente do índice de gastos com consumo pessoal (PCE), que podem ditar mais pistas sobre a dimensão dos futuros cortes de juro pela Fed.

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