Notícia
Novas avaliações do BCP dão potencial de subida de 38%
As acções do BCP mantêm a tendência negativa que marcou o início de negociação dos títulos do banco após a fusão de acções. Face aos preços-alvo ajustados à nova cotação, os títulos apresentam agora um potencial de 37%.
O BCP negoceia desde o início da semana com um novo valor nominal. No seguimento do reagrupamento de acções do banco, os títulos regressaram à negociação, esta segunda-feira, a valer 1,35 euros por acção. Desde então só conhecem o sentido da queda, tendo perdido mais de 3,5% em duas sessões. Uma evolução negativa que aumentou o potencial de subida das acções face às avaliações ajustadas para o banco. A margem de progressão supera os 37%.
Em duas sessões, as acções do BCP perdem 3,77%, tendo chegado mesmo a afundar um máximo de 8,35% esta terça-feira, 25 de Outubro. Estas quedas coincidem com os primeiros dias de negociação após a fusão de acções concretizada entre o final da semana passada e esta segunda-feira. Os títulos encerraram a valer 1,79 cêntimos na última sexta-feira, tendo entretanto sido agregadas 75 acções, que passaram a ser uma. Uma mudança sem qualquer impacto no valor de mercado do banco, que permaneceu inalterado.
Ainda que se trate de uma operação meramente contabilística, também as avaliações dos analistas para o banco tiveram que se ajustar à nova cotação. Segundo a Bloomberg, os seis bancos de investimento que mantêm um preço-alvo para o BCP avaliam cada acção a 1,775 euros, um "target" que oferece um potencial de valorização de 37,6% aos títulos da instituição liderada por Nuno Amado.
A avaliação mais optimista para o BCP é da AlphaValue, segundo os dados da Bloomberg. O banco de investimento é o único a recomendar "comprar" as acções do BCP, atribuindo-lhe um valor justo de 3,00 euros. Já o Goldman Sachs avalia o banco em 1,65 euros por acção, enquanto os restantes quatro bancos de investimento dão um preço-alvo de 1,50 euros aos títulos.
O banco tem sido fortemente penalizado em bolsa ao longo dos últimos meses, acumulando uma queda superior a 64% em 2016. Questões como a incerteza em relação a necessidades adicionais de capital, apesar da negociação para a entrada da Fosun, o elevado nível de crédito malparado, a recapitalização da banca nacional e dúvidas sobre como será realizada a conversão de créditos na Polónia têm estado a pressionar as acções.
No centro das atenções dos investidores estão agora as negociações com a Fosun. A comissão executiva do banco continua a negociar com os chineses a compra de 16,7% do BCP, sendo que a fusão das acções era, precisamente, uma das condições para a dona da Fidelidade e da Luz Saúde entrar no capital da instituição.
Em duas sessões, as acções do BCP perdem 3,77%, tendo chegado mesmo a afundar um máximo de 8,35% esta terça-feira, 25 de Outubro. Estas quedas coincidem com os primeiros dias de negociação após a fusão de acções concretizada entre o final da semana passada e esta segunda-feira. Os títulos encerraram a valer 1,79 cêntimos na última sexta-feira, tendo entretanto sido agregadas 75 acções, que passaram a ser uma. Uma mudança sem qualquer impacto no valor de mercado do banco, que permaneceu inalterado.
A avaliação mais optimista para o BCP é da AlphaValue, segundo os dados da Bloomberg. O banco de investimento é o único a recomendar "comprar" as acções do BCP, atribuindo-lhe um valor justo de 3,00 euros. Já o Goldman Sachs avalia o banco em 1,65 euros por acção, enquanto os restantes quatro bancos de investimento dão um preço-alvo de 1,50 euros aos títulos.
O banco tem sido fortemente penalizado em bolsa ao longo dos últimos meses, acumulando uma queda superior a 64% em 2016. Questões como a incerteza em relação a necessidades adicionais de capital, apesar da negociação para a entrada da Fosun, o elevado nível de crédito malparado, a recapitalização da banca nacional e dúvidas sobre como será realizada a conversão de créditos na Polónia têm estado a pressionar as acções.
No centro das atenções dos investidores estão agora as negociações com a Fosun. A comissão executiva do banco continua a negociar com os chineses a compra de 16,7% do BCP, sendo que a fusão das acções era, precisamente, uma das condições para a dona da Fidelidade e da Luz Saúde entrar no capital da instituição.