Notícia
Nova estratégia leva Mota-Engil a disparar 3,4% no PSI-20. CTT continua a derrapar
A construtora registou fortes ganhos num dia em que o PSI-20 valorizou 0,34%. Também a Altri e a Sonae tiveram valorizações expressivas. Antes de apresentar resultados, a retalhista voltou a aproximar-se do marco de um euro por ação.
Com uma nova estratégia de crescimento para os próximos anos, a Mota-Engil liderou os ganhos na bolsa de Lisboa. A construtora disparou 3,4% para 1,37 euros por ação, após ter anunciado antes da abertura da sessão que pretende reforçar até 2026 a dimensão, elevando a faturação para mais de 3,8 mil milhões de euros (1,4 mil milhões acima do que registou em 2020).
O novo plano estratégico para o horizonte 2022-2026 foi celebrado pelos investidores, levando assim a Mota-Engil a fortes ganhos, num dia em que o PSI-20 valorizou 0,34% para 5.663,71 pontos. Além desta, também a Altri avançou 3% para 5,84 euros.
A Sonae, que se prepara para apresentar resultados trimestrais na quarta-feira, valorizou 2,26% para 0,97 euros por ação, próxima do marco de um euro, que não toca desde maio de 2019. A Semapa manteve-se inalterada na primeira sessão após o anúncio da mudança de CEO.
Na energia, o sentimento foi misto. A EDP Renováveis ganhou 1,81% para 22,54 euros por ação e a Greenvolt subiu 0,73%. Em sentido contrário, a Galp Energia fechou inalterada nos 9,08 euros e a EDP cedeu 0,29% para 4,74 euros. Entre os restantes pesos-pesados no índice, também a Nos (-1,24%) esteve entre as sete cotadas (de um total de 19) que fecharam em terreno negativo.
Ainda assim, o maior tombo foi dos CTT, que derraparam mais 2,18% para 4,26 euros por ação, prolongando assim as perdas após a queda de quase 10% na sexta-feira. As ações da empresa de serviço postal têm estado a reagir em baixa às contas do trimestre, divulgadas na quinta-feira após o fecho do mercado. Até setembro, a empresa liderada por João Bento contabilizou lucros de 26,3 milhões de euros, um valor que compara com os 4,3 milhões alcançados no mesmo período do ano passado.
Mesmo com este peso, o PSI-20 esteve entre os melhores desempenhos nas principais praças europeias. O Stoxx 50 recuou 0,2%, enquanto o italiano FTSE MIB perdeu 0,3% e o espanhol IBEX 35 cedeu 0,7%. O britânico FTSE 100 e o alemão mantiveram-se inalterados, enquanto o francês CAC 40 subiu 0,1%.
Os recuos poderão estar relacionados com uma tomada de mais-valias, já que as ações europeias estão próximas de máximos históricos, numa altura em que a época de resultados (a grande causa para o mais recente impulso dos mercados) está próxima do fim. As ações europeias seguem em alta há cinco semanas consecutivas com o otimismo face ao crescimento dos resultados.
(Notícia atualizada às 17h10)
O novo plano estratégico para o horizonte 2022-2026 foi celebrado pelos investidores, levando assim a Mota-Engil a fortes ganhos, num dia em que o PSI-20 valorizou 0,34% para 5.663,71 pontos. Além desta, também a Altri avançou 3% para 5,84 euros.
Na energia, o sentimento foi misto. A EDP Renováveis ganhou 1,81% para 22,54 euros por ação e a Greenvolt subiu 0,73%. Em sentido contrário, a Galp Energia fechou inalterada nos 9,08 euros e a EDP cedeu 0,29% para 4,74 euros. Entre os restantes pesos-pesados no índice, também a Nos (-1,24%) esteve entre as sete cotadas (de um total de 19) que fecharam em terreno negativo.
Ainda assim, o maior tombo foi dos CTT, que derraparam mais 2,18% para 4,26 euros por ação, prolongando assim as perdas após a queda de quase 10% na sexta-feira. As ações da empresa de serviço postal têm estado a reagir em baixa às contas do trimestre, divulgadas na quinta-feira após o fecho do mercado. Até setembro, a empresa liderada por João Bento contabilizou lucros de 26,3 milhões de euros, um valor que compara com os 4,3 milhões alcançados no mesmo período do ano passado.
Mesmo com este peso, o PSI-20 esteve entre os melhores desempenhos nas principais praças europeias. O Stoxx 50 recuou 0,2%, enquanto o italiano FTSE MIB perdeu 0,3% e o espanhol IBEX 35 cedeu 0,7%. O britânico FTSE 100 e o alemão mantiveram-se inalterados, enquanto o francês CAC 40 subiu 0,1%.
Os recuos poderão estar relacionados com uma tomada de mais-valias, já que as ações europeias estão próximas de máximos históricos, numa altura em que a época de resultados (a grande causa para o mais recente impulso dos mercados) está próxima do fim. As ações europeias seguem em alta há cinco semanas consecutivas com o otimismo face ao crescimento dos resultados.
(Notícia atualizada às 17h10)