Notícia
Norte-americano Millennium reforça aposta contra ações da Galp
A petrolífera viu o norte-americano Millennium Management Global Investment duplicar a sua aposta na queda das ações da Galp.
A posição a descoberto do Millennium ascende agora a 1,03% do capital da Galp. Esta posição foi construída este mês, através de duas subsidiárias: o Millennium Capital Partners LLP assumiu uma posição a descoberto de 0,51% do capital da petrolífera a 7 de agosto, enquanto os 0,52% de ontem foram assumidos pelo Millennium International Management LP.
A Altri é a cotada da bolsa de Lisboa preferida dos "short-sellers". A papeleira tem vindo a ser alvo de ajustamento de posições por parte dos fundos que apostam na desvalorização das ações, contando atualmente com um total de 3,14% do capital em posições a descoberto.
Há quatro investidores com posições a descoberto sobre a cotada do índice PSI, de acordo com dados da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). A estratégia, também conhecida como vendas curtas, permite tirar partido da queda das ações (operação designada por “short-selling”).
A londrina Praxis Alpha Partners é a que tem maior participação a descoberto na Altri, tendo reforçado no fim de junho para 1,24%. Da mesma forma, também a WorldQuant aumentou a aposta para 0,62% já este mês. A Qube Research & Technologies Limited detém 0,69% e a Walleye Capital 0,59%.
Em sentido contrário, os "shorts" Rye Bay Capital e a Citadel Advisers decidiram recentemente abandonar a aposta contra a Altri. Assim, mesmo sendo a cotada com maior fatia do capital nas mãos dos especuladores, a parcela fica abaixo dos 4,28% que chegou a ter no final de junho.
O ajustamento de posições poderá estar relacionado com tomada de mais-valias já que, após um início de ano a desvalorizar, a cotação da Altri tem vindo a recuperar. Ainda acumulando uma perda de 4,84% desde o início do ano, cada ação vale agora 4,17 euros.
No total existem atualmente seis cotadas do principal índice da bolsa de Lisboa, que são alvo de participações a descoberto. Além da Altri, a Greenvolt tem 1,01% do capital nas mãos dos especuladores. A energética liderada por João Manso Neto atraiu, em fevereiro, a primeira investida, por parte do fundo Arrowstreet Capital (que mantém a posição), bem como da Citadel Advisors e da WorldQuant, que, entretanto, abandonaram as posições.
O BCP conta apenas com uma aposta – de 0,92% por parte da Marshall Wace –, o que representa um alívio face ao máximo do ano (1,31%) tocado em meados de julho.
O Discerene Group tem uma posição curta correspondente a 0,6% do capital da Nos, enquanto a REN fecha o leque das apostas contra o desempenho dos títulos da bolsa de Lisboa com 0,44% (já abaixo do limiar de 0,5% a partir do qual os investidores passam a ter de reportar à CMVM).
Os CTT, que já estiverem entre as preferidas do PSI para estes investidores deixaram, em março, de ser alvo dos “short-sellers”.