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Movimento de vendas penaliza Wall Street
Os mercados accionistas do outro lado do Atlântico encerraram em baixa, a acompanharem o movimento mundial de vendas por parte dos investidores, com o S&P 500 a marcar a sua primeira queda mensal desde Janeiro.
O índice industrial Dow Jones fechou a ceder 1,87%, fixando-se nos 16.563,95 pontos, enquanto o índice tecnológico Nasdaq Composite recuou 2,09% a negociar nos 4.369,77 pontos.
O S&P 500, por seu lado, perdeu 2% para se fixar nos 1.930,76 pontos, naquela que foi a maior descida desde Abril. Com a má performance de hoje, registou assim a primeira queda mensal desde Janeiro. Até ontem, o índice acumulava um ganho mensal de 0,5%, animado pelos bons resultados de empresas como o Facebook e a Chipotle Mexican Grill, mas hoje acabou por desfazer esse bom desempenho.
Os resultados mais fracos do que o esperado por parte de algumas empresas penalizaram a negociação na jornada desta quinta-feira em Wall Street, num dia em que a Ásia e a Europa acusaram também um movimento de vendas, num contexto de incumprimento selectivo da Argentina e de preocupação com os problemas do Grupo Espírito Santo em Portugal.
Estão também a crescer os receios de que a Reserva Federal norte-americana tenha de subir juros mais cedo do que o previsto, atendendo à melhoria da economia dos EUA.
A Exxon e a Murphy Oil perderam terreno devido a receios em torno da produção de crude, que está a diminuir.
A Micron Technology, por seu lado, cedeu 6%. A maior fabricante norte-americana de chips de memória foi castigada pelos lucros aquém do estimado da sul-coreana Samsung Electronics.
Em baixa esteve também a Nike, penalizada pela sua rival europeia Adidas ter revisto em baixa as projecções para os resultados deste ano, o que deixa recear uma contracção no sector.
A Sprint, por seu turno, caiu mais de 6%, liderando as perdas dos títulos ligados às telecomunicações, após a francesa Iliad ter lançado uma oferta para comprar uma posição na T-Mobile US.