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"Hedge fund" Millennium também apostou na queda do BCP
A Millennium International Management, gestora liderada pelo multimilionário Israel Englander, abriu uma posição para lucrar com a queda do BCP nas vésperas do banco ser afastado do índice MSCI Global.
A Millennium International Management abriu uma posição para lucrar com a queda do BCP nas vésperas do banco ser afastado do índice MSCI Global. A gestora liderada pelo multimilionário norte-americano Israel Englander construiu, a 30 de Maio, uma posição curta equivalente a 0,51% do capital do BCP, segundo dados divulgados pela CMVM. No final de 2013 a Millennium já havia estado activa no mercado português para tentar lucrar com a descida da antiga PT SGPS.
No caso do BCP, a aposta na descida foi breve. No dia seguinte à abertura da posição, a Millennium International Management reduziu a posição curta para 0%. Nessa sessão, de 31 de Maio, as acções perderam 2,78%. A liquidez esteve bastante acima do normal com os investidores a anteciparem-se à exclusão do BCP de um dos índices de referência mundiais. A decisão da MSCI foi revelada a 12 de Maio mas apenas teve efeitos a 1 de Junho.
Também a GLG Partners reduziu a dimensão da aposta na descida na última sessão de Maio, baixando a posição curta sobre o capital de 0,93% para 0,76%. Na sessão seguinte, de 1 de Junho, as acções do banco derrocariam 10,82%, com Nuno Amado a explicar a descida como uma "correcção" devido ao BCP sair do MSCI Global. Ainda nessa sessão, o Goldman Sachs fez uma nota a classificar o banco português como um dos mais expostos a sofrer paralelismos com o Banco Popular.
A pressão nas acções levou a CMVM a proibir as vendas a descoberto durante quinta-feira. Mas, apesar de terem negociado no "verde" durante quase toda a sessão, nos momentos finais de negociação quebraram, acabando por encerrar a perder 2,24% para 0,0267 euros, um novo mínimo histórico.
No caso do BCP, a aposta na descida foi breve. No dia seguinte à abertura da posição, a Millennium International Management reduziu a posição curta para 0%. Nessa sessão, de 31 de Maio, as acções perderam 2,78%. A liquidez esteve bastante acima do normal com os investidores a anteciparem-se à exclusão do BCP de um dos índices de referência mundiais. A decisão da MSCI foi revelada a 12 de Maio mas apenas teve efeitos a 1 de Junho.
A pressão nas acções levou a CMVM a proibir as vendas a descoberto durante quinta-feira. Mas, apesar de terem negociado no "verde" durante quase toda a sessão, nos momentos finais de negociação quebraram, acabando por encerrar a perder 2,24% para 0,0267 euros, um novo mínimo histórico.