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"Megacaps" voltam a dar gás ao S&P500 e Nasdaq. Nvidia sobe 7%

Uma recuperação das maiores empresas tecnológicas do mundo animou as ações norte-americanas. Dos três principais índices, apenas o industrial Dow Jones fechou a sessão no vermelho, pressionado pela queda da Airbus após uma previsão negativa de resultados para este ano.

Tyrone Siu / Reuters
25 de Junho de 2024 às 22:00
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A Nvidia voltou a agitar as águas do mercado bolsista norte-americano, pondo fim a uma queda de três dias. Esta terça-feira, as principais bolsas em Wall Street fecharam com uma tendência mista, num momento em que as ações das "megacaps" de tecnologia deram impulso à negociação, ao contrário do setor industrial - que prejudicou sobretudo Dow Jones. 

Desta forma, com a maior subida esteve o tecnológico Nasdaq Composite, que avançou 1,26% para 17.717,65 pontos, enquanto o Standard & Poor's 500, "benchmark" mundial, somou 0,39% para 5.469,30 pontos. Em terreno negativo encerrou o industrial Dow Jones, ao cair 0,76% para 39.112,21 pontos. 

A fabricante de semicondutores Nvidia voltou a brilhar e liderou os ganhos no grupo das "Sete Magníficas" ao subir 6,7%, depois de uma queda de 13% no acumulado das três sessões anteriores (que lhe valeram uma perda de 430 mil milhões de valor de mercado) - que a fez entrar em território de correção. Ontem, a Nvidia recuou mais de 6%, registando a maior queda diária desde 19 de abril - quando perdeu 10%.

Entre outras movimentações de mercado, a Carnival subiu 8,72% com o lucro inesperado no segundo trimestre do ano. A receita do negócio de cruzeiros aumentou 17,7% para 5,78 mil milhões de dólares. 

As ações da SolarEdge Technologies afundaram quase 21% após a empresa anunciar planos para uma oferta privada de 300 milhões de dólares para "convertible senior notes" - um título de dívida que pode ser posteriormente convertido em capital. 

No setor industrial, a Airbus derrapou 9,41%, após relatos de uma escassez na cadeia de abastecimento, o que levou a empresa a rever em baixa as perspetivas anuais para os resultados e para a entrega de aviões.

Com um salto de 304%, a Regis Corporation brilhou na sessão desta terça-feira com a garantia de uma linha de crédito de 105 milhões de dólares para cobrir a dívida da rede de salões de beleza norte-americana. 

De acordo com o 
Société Générale, os investidores deverão continuar a adquirir as ações até sinal de qualquer retração económica, à medida que a Reserva Federal dos EUA se aproxima do expectável corte das taxas de juro. No entanto, o banco prevê que o ciclo de flexibilização tenha início apenas no arranque de 2025.

O mercado está à espera de novos dados do indicador favorito do banco central para avaliar a inflação - o PCE, despesas de consumo pessoal -, na esperança de que transmitam mais pistas sobre o "timing" do primeiro corte de juros. A esmorecer qualquer otimismo estiveram as declarações desta tarde de Michelle Bowman, governadora da Fed, que disse ver uma série de riscos acrescidos para as perspectivas de inflação nos EUA.

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