Notícia
"Megacaps" voltam a dar gás ao S&P500 e Nasdaq. Nvidia sobe 7%
Uma recuperação das maiores empresas tecnológicas do mundo animou as ações norte-americanas. Dos três principais índices, apenas o industrial Dow Jones fechou a sessão no vermelho, pressionado pela queda da Airbus após uma previsão negativa de resultados para este ano.
A Nvidia voltou a agitar as águas do mercado bolsista norte-americano, pondo fim a uma queda de três dias. Esta terça-feira, as principais bolsas em Wall Street fecharam com uma tendência mista, num momento em que as ações das "megacaps" de tecnologia deram impulso à negociação, ao contrário do setor industrial - que prejudicou sobretudo Dow Jones.
Desta forma, com a maior subida esteve o tecnológico Nasdaq Composite, que avançou 1,26% para 17.717,65 pontos, enquanto o Standard & Poor's 500, "benchmark" mundial, somou 0,39% para 5.469,30 pontos. Em terreno negativo encerrou o industrial Dow Jones, ao cair 0,76% para 39.112,21 pontos.
A fabricante de semicondutores Nvidia voltou a brilhar e liderou os ganhos no grupo das "Sete Magníficas" ao subir 6,7%, depois de uma queda de 13% no acumulado das três sessões anteriores (que lhe valeram uma perda de 430 mil milhões de valor de mercado) - que a fez entrar em território de correção. Ontem, a Nvidia recuou mais de 6%, registando a maior queda diária desde 19 de abril - quando perdeu 10%.
Entre outras movimentações de mercado, a Carnival subiu 8,72% com o lucro inesperado no segundo trimestre do ano. A receita do negócio de cruzeiros aumentou 17,7% para 5,78 mil milhões de dólares.
As ações da SolarEdge Technologies afundaram quase 21% após a empresa anunciar planos para uma oferta privada de 300 milhões de dólares para "convertible senior notes" - um título de dívida que pode ser posteriormente convertido em capital.
No setor industrial, a Airbus derrapou 9,41%, após relatos de uma escassez na cadeia de abastecimento, o que levou a empresa a rever em baixa as perspetivas anuais para os resultados e para a entrega de aviões.
Com um salto de 304%, a Regis Corporation brilhou na sessão desta terça-feira com a garantia de uma linha de crédito de 105 milhões de dólares para cobrir a dívida da rede de salões de beleza norte-americana.
De acordo com o Société Générale, os investidores deverão continuar a adquirir as ações até sinal de qualquer retração económica, à medida que a Reserva Federal dos EUA se aproxima do expectável corte das taxas de juro. No entanto, o banco prevê que o ciclo de flexibilização tenha início apenas no arranque de 2025.
O mercado está à espera de novos dados do indicador favorito do banco central para avaliar a inflação - o PCE, despesas de consumo pessoal -, na esperança de que transmitam mais pistas sobre o "timing" do primeiro corte de juros. A esmorecer qualquer otimismo estiveram as declarações desta tarde de Michelle Bowman, governadora da Fed, que disse ver uma série de riscos acrescidos para as perspectivas de inflação nos EUA.
Desta forma, com a maior subida esteve o tecnológico Nasdaq Composite, que avançou 1,26% para 17.717,65 pontos, enquanto o Standard & Poor's 500, "benchmark" mundial, somou 0,39% para 5.469,30 pontos. Em terreno negativo encerrou o industrial Dow Jones, ao cair 0,76% para 39.112,21 pontos.
A fabricante de semicondutores Nvidia voltou a brilhar e liderou os ganhos no grupo das "Sete Magníficas" ao subir 6,7%, depois de uma queda de 13% no acumulado das três sessões anteriores (que lhe valeram uma perda de 430 mil milhões de valor de mercado) - que a fez entrar em território de correção. Ontem, a Nvidia recuou mais de 6%, registando a maior queda diária desde 19 de abril - quando perdeu 10%.
As ações da SolarEdge Technologies afundaram quase 21% após a empresa anunciar planos para uma oferta privada de 300 milhões de dólares para "convertible senior notes" - um título de dívida que pode ser posteriormente convertido em capital.
No setor industrial, a Airbus derrapou 9,41%, após relatos de uma escassez na cadeia de abastecimento, o que levou a empresa a rever em baixa as perspetivas anuais para os resultados e para a entrega de aviões.
Com um salto de 304%, a Regis Corporation brilhou na sessão desta terça-feira com a garantia de uma linha de crédito de 105 milhões de dólares para cobrir a dívida da rede de salões de beleza norte-americana.
De acordo com o Société Générale, os investidores deverão continuar a adquirir as ações até sinal de qualquer retração económica, à medida que a Reserva Federal dos EUA se aproxima do expectável corte das taxas de juro. No entanto, o banco prevê que o ciclo de flexibilização tenha início apenas no arranque de 2025.
O mercado está à espera de novos dados do indicador favorito do banco central para avaliar a inflação - o PCE, despesas de consumo pessoal -, na esperança de que transmitam mais pistas sobre o "timing" do primeiro corte de juros. A esmorecer qualquer otimismo estiveram as declarações desta tarde de Michelle Bowman, governadora da Fed, que disse ver uma série de riscos acrescidos para as perspectivas de inflação nos EUA.