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Maré vermelha global apanha Lisboa. Só "fast-food" da Ibersol escapa

A bolsa portuguesa encerrou a perder mais de 1%, sendo, ainda assim, a praça da Europa Ocidental menos castigada. O dia está a ser de fortes perdas nas bolsas de ambos os lados do Atlântico com os receios de um endurecimento da política da Fed e o fantasma de uma recessão.

A Altri é a cotada do PSI em que maior número de especuladores têm posições a descoberto. Só a londrina Praxis Alpha Partners detém mais de 1% do capital.
Vítor Mota
06 de Julho de 2023 às 16:56
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A bolsa portuguesa não escapou à vaga vermelha que assolou as principais bolsas quer na Europa quer nos EUA. O PSI perdeu 1,41%, para os 5.872,76 pontos, sendo, contudo, a praça da Europa Ocidental menos castigada. Os dados robustos do emprego nos EUA reforçou a convicção de que a Reserva Federal (Fed) poderá prolongar a política monetária restritiva e adensam-se os temores de que a maior economia do mundo - e a UE também - possa entrar em recessão.

Das 16 cotadas do principal índice nacional, apenas a Ibersol, que gere restaurantes da KFC e Pizza Hut, entre outros, fechou no verde. 

A maior queda do dia pertenceu à EDP Renováveis, que recuou 2,52% para 17,4 euros, renovando mínimos desde fevereiro do ano passado. Ainda com perdas de mais de 2% fecharam a Mota-Engil e Galp, que cederam 2,23%, para 2,195 euros, e 2,17%, para 10,795 euros, respetivamente.

A EDP marcou mínimos desde novembro passado, ao cair 1,68%, para os 4,39 euros. 

Com todos os setores a serem castigados, o BCP caiu 1,54%, até aos 0,2169 euros, num dia em que a banca europeia recua 2,6%. Ainda nos pesos pesados, a Jerónimo Martins, que ontem tocou máximos históricos, perdeu 1,23%, para os 25,68 euros.

A Greenvolt terminou o dia nos 5,92 euros, a perder 1,33% e a fixar um mínimo desde março de 2022.

Nota ainda para a Nos, que cedeu 0,56%, para os 3,212 euros, o valor de fecho mais baixo desde o início de agosto de 2021.

A Ibersol escapou às quedas e avançou 1,5%, até aos 6,78 euros.

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