Notícia
Maior queda num mês leva PSI-20 para mínimos de uma semana
A bolsa nacional desvalorizou mais de 1% na última sessão da semana, eliminando os ganhos que tinha acumulado desde segunda-feira. O deslize de cotadas como o BCP, a Galp ou as do setor do papel ditaram a queda do PSI-20.
A bolsa nacional perdeu 1,23% para os 5.130,35 pontos esta sexta-feira, 14 de junho, eliminando os ganhos que tinham acumulado nas sessões anteriores. O PSI-20 regista assim a maior queda num mês - desde 13 de maio - e negoceia em mínimos de uma semana.
As bolsas europeias também negoceiam em terreno negativo com o Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, a perder 0,37% para os 378,91 pontos, com as cotadas tecnológicas e do setor automóvel a pesar no índice. "Esta última sessão da semana foi negativa para as bolsas europeias, incluindo para a nacional", assinalam os analistas do BPI no comentário de fecho.
Nos EUA, as bolsas também seguem em baixa numa altura em que o dólar segue em alta após a divulgação do forte crescimento das vendas do retalho, o que sugere que a economia está saudável e não precisa, para já, de corte nos juros diretores como se tem debatido nas últimas semanas.
De manhã a negociação ficou marcada pelos dados da economia chinesa. A produção industrial na China desiludiu ao registar um crescimento de 5%, o mais baixo desde 2002.
Ainda na mente dos investidores continuam as fricções comerciais entre Washington e Pequim que continuam assim a ser um dos fatores de pressão nas bolsas, bem como as tensões geopolíticas que se intensificam no Médio Oriente.
Em Lisboa, quase todas (16) as cotadas fecharam em baixa. O PSI-20 foi pressionado por cotadas como o BCP, a Galp Energia - num dia em que o petróleo regista ganhos - e as empresas do setor do papel, principalmente a Altri. Apenas a Ibersol subiu e a EDP Renováveis ficou inalterada.
O BCP desvalorizou 2,69% para os 25,68 cêntimos, tendo um desempenho pior do que o setor europeu da banca que cedeu menos de 1% no seu conjunto.
Já a Galp Energia deslizou pela terceira sessão consecutiva. A cotada energética desvalorizou 0,83% para os 13,15 euros, igualando um mínimo de fevereiro. Isto numa sessão em que o petróleo está a valorizar tanto em Nova Iorque como em Londres.
Nas cotadas do setor do papel, que são mais sensíveis à conjuntura externa, o destaque foi para a Altri. A cotada desvalorizou 3,02% para os 6,265 euros, após ter valorizado mais de 5% na sessão anterior. "A Altri, que nos últimos dias vinha a recuperar face a uma melhoria do sentimento, voltou hoje a ser penalizada pelo pessimismo que se reinstalou em termos de cenário geopolítico", referem os analistas do BPI.
Também o setor do retalho esteve em baixa: a Jerónimo Martins perdeu 1% para os 14,385 euros e a Sonae cedeu 2,21% para os 88,5 cêntimos.
A travar as quedas do PSI-20 esteve apenas a Ibersol. A cotada valorizou 0,75% para os 8,1 euros. Já a EDP Renováveis ficou inalterada, depois de ontem ter atingido máximos históricos.
(Notícia atualizada com mais informação às 16h53)
As bolsas europeias também negoceiam em terreno negativo com o Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, a perder 0,37% para os 378,91 pontos, com as cotadas tecnológicas e do setor automóvel a pesar no índice. "Esta última sessão da semana foi negativa para as bolsas europeias, incluindo para a nacional", assinalam os analistas do BPI no comentário de fecho.
De manhã a negociação ficou marcada pelos dados da economia chinesa. A produção industrial na China desiludiu ao registar um crescimento de 5%, o mais baixo desde 2002.
Ainda na mente dos investidores continuam as fricções comerciais entre Washington e Pequim que continuam assim a ser um dos fatores de pressão nas bolsas, bem como as tensões geopolíticas que se intensificam no Médio Oriente.
Em Lisboa, quase todas (16) as cotadas fecharam em baixa. O PSI-20 foi pressionado por cotadas como o BCP, a Galp Energia - num dia em que o petróleo regista ganhos - e as empresas do setor do papel, principalmente a Altri. Apenas a Ibersol subiu e a EDP Renováveis ficou inalterada.
O BCP desvalorizou 2,69% para os 25,68 cêntimos, tendo um desempenho pior do que o setor europeu da banca que cedeu menos de 1% no seu conjunto.
Já a Galp Energia deslizou pela terceira sessão consecutiva. A cotada energética desvalorizou 0,83% para os 13,15 euros, igualando um mínimo de fevereiro. Isto numa sessão em que o petróleo está a valorizar tanto em Nova Iorque como em Londres.
Nas cotadas do setor do papel, que são mais sensíveis à conjuntura externa, o destaque foi para a Altri. A cotada desvalorizou 3,02% para os 6,265 euros, após ter valorizado mais de 5% na sessão anterior. "A Altri, que nos últimos dias vinha a recuperar face a uma melhoria do sentimento, voltou hoje a ser penalizada pelo pessimismo que se reinstalou em termos de cenário geopolítico", referem os analistas do BPI.
Também o setor do retalho esteve em baixa: a Jerónimo Martins perdeu 1% para os 14,385 euros e a Sonae cedeu 2,21% para os 88,5 cêntimos.
A travar as quedas do PSI-20 esteve apenas a Ibersol. A cotada valorizou 0,75% para os 8,1 euros. Já a EDP Renováveis ficou inalterada, depois de ontem ter atingido máximos históricos.
(Notícia atualizada com mais informação às 16h53)