Os índices nacionais, às 12h45, mantinham as perdas registadas no início da sessão. O PSI20 [PSI20] e o PSI30 perdiam ambos 0,62%, arrastados pela Modelo Continente [MCON], Banco Comercial Português [BCP] e Brisa [BRISA].

O PSI20 negociava nos 8.976,80 pontos e o PSI30 marcava 4.134,06 pontos, enquanto o Euro Stoxx 50 caía 0,09% para os 4.311,52 pontos. O conselho de ministros da União Europeia (UE) e o parlamento europeu acordaram ontem criar uma lei para facilitar as ofertas públicas de aquisição (OPAs), com o objectivo de incentivar as fusões, aquisições e atrair mais investimentos para a Europa.

«Estamos a fazer cerca de 36 milhões de euros (7,2 milhões de contos) em liquidez, o que é muito baixo mas não causa surpresa porque a Bolsa nacional tem vindo a tornar-se cada vez mais periférica», adiantou um operador ao Negocios.pt.

A Modelo Continente, maior distribuidora nacional, perdia 3,49% para os 1,66 euros (333 escudos), depois de ter negociado no valor mais baixo de desde Outubro de 1998, nos 1,62 euros (325 escudos). A distribuidora da Sonae «continua a ser influenciada pela desvalorização do real e pelo novo método de ponderação nos índices», referiu o mesmo operador.

O Banco Comercial Português (BCP), que representa 21,3% do PSI20, perdia 1,09% para cotar nos 4,55 euros (912 escudos), enquanto a Brisa deslizava 1,13% para marcar 10,54 euros (2.113 escudos).

A Cimpor [CIMP] desvalorizava 1,55% para os 24,81 euros (4.974 escudos) e a Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] recuava 0,34% para marcar 2,95 euros (591 escudos).

Nas telecomunicações, a Portugal Telecom (PT) [PLTM] derrapava 0,22% para os 9,21 euros (1.846 escudos) e a Telecel Vodafone [TLE] avançava 0,19% para cotar nos 10,53 euros (2.111 escudos). A Sonae.com [SNC], detentora de uma posição maioritária na operadora móvel Optimus, valorizava 0,56% para os 3,58 euros (718 escudos).

A Efacec [EFA] valorizava 0,86% para os 4,61 euros (924 escudos), depois de ter atingido durante a sessão um novo mínimo das últimas 52 semanas nos 4,57 euros (escudos).

A Pararede [PARA] avançava 2,13% para os 0,96 euros (192 escudos), depois de ter formalizado hoje um acordo com a EAN África do Sul e o centro de comércio daquele país para o fornecimento e administração do catálogo nacional de produtos para a indústria do sector de bens alimentares não perecíveis (FMCG).