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Lisboa termina semana no vermelho pressionada pelo BCP

O PSI caiu mais de 1%, com o BCP a registar a maior queda antes de integrar o índice de referência europeu na segunda-feira. A Jerónimo Martins e a Galp também desvalorizaram mais de 1%.

A dona da bolsa de Lisboa tem reforçado a aposta na sustentabilidade.
Vítor Mota
15 de Dezembro de 2023 às 16:50
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A bolsa de Lisboa voltou esta sexta-feira às perdas, acumulando assim uma queda semanal de 2,13%, depois de quatro semanas de ganhos.

Na Europa a negociação fez-se em terreno misto, com os investidores a virarem as atenções para o lado de lá do Atlântico, depois de o presidente da Fed de Nova Iorque, John Williams, ter afirmado que é "prematuro" pensar em cortes das taxas de juro de referência.

O principal índice de referência, o PSI, perdeu 1,21% para 6.426,97 pontos, com a larga maioria das cotadas no vermelho (13) e as restantes três ligeiramente em alta.

A registar a maior queda do dia esteve o BCP, que desvalorizou 3,27% para 0,2808 euros, já abaixo dos 0,3 euros por ação. A sessão desta sexta-feira antecede a entrada das ações do banco liderado por Miguel Maya no índice de referência europeu, Stoxx 600, que acontece na segunda-feira.

Já esta quinta-feira o único banco cotado tinha caído 3,68%, num dia em que os bancos da periferia europeia foram os mais penalizados da região, com os investidores a avaliarem o impacto de potenciais cortes das taxas de juro de referência pelo Banco Central Europeu, que levaram estas instituições a fortes resultados e ganhos em bolsa, na sua margem financeira.

O banco desvalorizou pela quinta sessão consecutiva, num dia em que o regulador financeiro da Polónia indicou que quer falar com o novo governo do país sobre os empréstimos em francos suíços e que afetam o Bank Millenium, de que o BCP é acionista maioritário, com 50,1%.

Ainda no pódio das maiores quedas esteve a Jerónimo Martins ao descer 1,88% para 23 euros, acompanhada pela Galp a recuar 1,45%% para 13,28 euros, numa sessão em que o petróleo recua ligeiramente. A perder mais de 1% esteve também a Sonae, que caiu 1,36% para 0,907 euros.

Entre os pesos pesados, a EDP Renováveis recuou 0,33% para 18,05 euros, após ter escalado quase 7% esta quinta-feira, registando o melhor dia do ano. Por sua vez, a casa-mãe, a EDP, cedeu 0,22% para 4,584 euros. Ambas acompanharam o sentimento do setor das "utilities" (água, luz, gás) na Europa que desvaloriza 0,54%.

Contra a tendência estiveram a Semapa que subiu 0,3% para 13,24 euros e a Corticeira Amorim que somou 0,22% para 9,32 euros, ascendendo a máximos de mais de dois meses, no último dia em que a compra das ações da empresa concede o direito ao dividendo bruto e extraordinário de 0,09 euros por ação, entrando em "ex-dividendo" na próxima segunda-feira.

A Greenvolt avançou 0,2% para 7,695 euros, renovando máximos de 3 de fevereiro.


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