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Lisboa termina semana no vermelho. Navigator cai quase 7%

O principal índice nacional desvalorizou 0,48%, numa sessão em que a maioria das cotadas (11) negociaram em baixa.

Ao todo, 15 cotadas da principal índice nacional, o PSI, reportaram lucros de 5,4 mil milhões de euros, abaixo dos esperados 5,5 mil milhões.
Vitor Chi
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A bolsa de Lisboa voltou a encerrar no vermelho esta sexta-feira, num dia em que a maioria das praças europeias negociou em baixa, pressionada por declarações de Isabel Schnabel, membro da Comissão Executiva do Banco Central Europeu (BCE).

O PSI desceu 0,48%, pressionado por 11 cotadas que desvalorizaram e apenas cinco que resistiram.

A registar a maior queda esteve a Navigator ao mergulhar 6,63% para 4,084 euros, um dia depois de ter apresentado os resultados do primeiro trimestre. A produtora de pasta e papel lucrou 64,1 milhões de euros, um valor que fica 10,6% abaixo dos 71,7 milhões registados no mesmo período do ano passado.

Ainda no pódio esteve a Mota-Engil que perdeu 3,67% para 3,836 euros - o valor mais baixo desde finais de novembro de 2023, seguida pela EDP Renováveis que caiu 2,83% para 14,74 euros.

Ainda a registarem decréscimos superiores a 1% esteve a Semapa ao descer 2,29% para 16,2 euros e a EDP que desvalorizou 1,06% para 3,845 euros.

Já a Ibersol, que registou ganhos consecutivos durante as últimas sessões, inverteu essa tendência. A empresa perdeu 0,27% para 7,46 euros, numa altura em que um grupo de acionistas minoritários, que juntos detêm 20% das ações da empresa, contestam a proposta de pagamento de dividendo.

Pela positiva, destacam-se o BCP que ganhou 2,43% para 0,3539 euros - o valor mais elevado desde finais de maio de 2016. Isto depois de o Mediobanca ter atualizado em alta o "target" para as ações do único banco cotado. Uma revisão que acontece após a instituição financeira ter apresentado as contas do primeiro trimestre.

Por sua vez, a Jerónimo Martins subiu 1,48% para 20,52 euros, atingindo máximos de inícios de março.

Também a Galp somou 0,55% para 19,21 euros, num dia em que o CaixaBank aumentou consideravelmente o preço-alvo para os títulos da petrolífera nos próximos 12 meses.
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