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Lisboa sobe apesar de tombo de mais de 10% da Mota-Engil

A construtora corrigiu os ganhos recentes, depois de ter atingido máximos de três meses na quarta-feira. Contudo, as subidas da maioria dos pesos pesados impediram que o índice fechasse no vermelho.

A principal montra do mercado acionista português valorizou 16,1% em 2023, incluindo os dividendos distribuídos aos acionistas.
Tiago Sousa Dias
05 de Dezembro de 2024 às 16:54
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A bolsa de Lisboa fechou com ganhos esta quinta-feira, seguindo a tendência das principais praças europeias, apesar da queda de mais de 10% das ações da Mota-Engil.              

 

O índice de referência nacional, o PSI, subiu 0,57% para 6.412,23 pontos, com nove dos seus 15 títulos no verde, dois inalterados e apenas quatro no vermelho.

Entre estes, ficou a Mota-Engil, que registou um tombo de 11,51% para 2,490 euros, depois de na sessão anterior a construtora ter registado máximos de três meses.

Esta quinta-feira, a empresa comunicou que o CEO e o vice-CEO adquiriram 55 mil ações da construtora. O CEO Carlos Mota Santos adquiriu 15 mil ações, passando a deter 170 mil ações, correspondentes a 0,06% do capital da empresa.

Já Manuel Mota, vice-CEO, adquiriu 40 mil ações passando a deter um total de 300 mil, que corresponde a 0,1% do capital social da empresa.

As compras não foram suficientes para impedir a queda das ações, que nos últimos meses foram alvo do "short seller" Muddy Waters, com uma posição a descoberto sobre parte do capital da empresa.

As ações da empresa sob empréstimo, uma indicação das posições a descoberto, representavam cerca de 14% do "free float" a 3 de dezembro, de acordo com dados da S&P Global Market Intelligence, abaixo do máximo de 12 meses de 17% alcançado a 16 de setembro.

Ainda no vermelho, a EDP Renováveis recuou 0,49% para 10,13 euros, enquanto a Sonae recuou 0,32% para 0,9250 euros.     

Contudo, as subidas da maioria dos pesos pesados foram suficientes para impedir que o PSI fechasse no vermelho, com destaque para a Jerónimo Martins e o BCP, que valorizaram 1,52% para 18,68 euros e 1,39% para 0,4531 euros, respetivamente.  

    

A EDP e a Galp também subiram, com ganhos de 0,80% para 3,283 euros da elétrica e de 0,94% para 16,70 euros da petrolífera.

Na quarta-feira, o Goldman Sachs subiu a recomendação das ações da empresa para "comprar". O banco de investimento está mais otimista para o desempenho da petrolífera em bolsa e indica que a exploração na Namíbia pode ser um catalisador das ações em 2025.

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