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Lisboa em alta com empurrão da Greenvolt. Energética escala quase 10%

O PSI terminou a sessão em alta ao subir 0,69%, com a Greenvolt a comandar os ganhos, após ter sido anunciada uma OPA da KKR. Ainda no pódio a EDP Renováveis e BCP somaram mais de 2%.

A dona da bolsa de Lisboa tem reforçado a aposta na sustentabilidade.
Vítor Mota
21 de Dezembro de 2023 às 17:02
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A bolsa de Lisboa terminou a sessão em alta, com o pulo das ações da Greenvolt a impulsionar as restantes cotadas do principal índice nacional.

O PSI negociou em sentido contrário às restantes praças europeias, ao valorizar 0,69% para 6.388,46 pontos, com a maioria das cotadas em alta (10) e seis a desvalorizarem.

A estrela do dia foi a Greenvolt, cujas ações estiveram suspensas à negociação até às 10:30h, depois de o fundo de capitais privados norte-americano KKR ter anunciado uma oferta pública de aquisição (OPA) à empresa. Quando retornaram a negociar a energética chegou a escalar 12% para 8,345 euros - temporariamente acima do preço oferecido na operação (8,30 euros).

No final da sessão os ganhos acabaram por ser mais contidos e a Greenvolt acabou por ganhar 9,87% para 8,185 euros, o maior ganho diário desde o seu segundo dia em bolsa a 15 de julho de 2021, ascendendo a máximos de 13 meses.

A acompanhar o movimento de subida esteve a EDP Renováveis que subiu 2,27% para 18,275 euros, encerrando em máximos de 27 de julho. Ainda no pódio esteve o BCP, num dia em que a Alantra Equities iniciou a cobertura das ações do banco com a recomendação em "comprar" e o preço-alvo nos 41 cêntimos. A instituição financeira ganhou 2,13% para 0,273 euros.

Ainda a subir mais de 1% esteve também a Altri ao valorizar 1,9% para 4,622 euros e a Ibersol que avançou 1,22% para 6,64 euros.

Entre os restantes pesos pesados, a EDP deslizou 0,02% para 4,496 euros, enquanto a Galp acompanhou a descida dos preços do petróleo - penalizados pelo anúncio de saída de Angola da OPEP - e cedeu 0,22% para 13,49 euros. Por sua vez, a Jerónimo Martins recuou 0,52% para 23,12 euros.

A registar a maior queda esteve a REN ao cair 2,52% para 2,325 euros, no dia em que negociou já sem conferir direito ao dividendo, de 0,064 euros, que será pago a partir do dia 27 de dezembro.
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