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Lisboa destoa de Europa e fecha em queda. Ibersol é a "estrela" do dia

A praça portuguesa fechou no vermelho, em contraciclo com as restantes congéneres europeias, que viram o setor tecnológico a impulsionar os ganhos. Por cá, a família EDP, a Jerónimo Martins e o BCP pressionaram o índice.

A partir de março de 2022, o índice de referência nacional muda de nome e passa a chamar-se apenas PSI.
Miguel Baltazar
03 de Agosto de 2022 às 16:42
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O PSI fechou a ceder 0,81%, para os 6.030,10 pontos, num dia em que Lisboa contrariou o sentimento positivo vivido nas principais praças europeias. A praça portuguesa não beneficiou dos fortes ganhos das tecnológicas, que impulsionaram as bolsas do Velho Continente.

Das 15 cotadas do índice, apenas quatro terminaram a sessão em terreno positivo, enquanto as restantes 11 fecharam no vermelho.

O dia foi aziago para as cotadas do setor elétrico, que acompanharam a queda na Europa das "utilities". Assim, a EDPR tombou 3,27%, para 24,86 euros, enquanto a EDP caiu 1,17%, para os 4,894 euros. A REN recuou 1,6% e a Greenvolt deslizou 0,11%.

Também penalizado foi o setor do retalho, com a Sonae a perder 1,58% e a Jerónimo Martins a cair 1,15%.

A pressionar igualmente o índice, o BCP fechou nos 0,143 euros, uma queda de 0,49%.

Pela positiva destacou-se a Corticeira Amorim, com uma subida de 1,93% após ontem ter revelado - depois do fecho dos mercados - uma subida de 20% nos lucros semestrais. A atenuar a quebra no PSI esteve também a Galp, com uma valorização de 1,41%, apesar da descida de mais de 2% nos preços internacionais do crude.

Nota ainda para os CTT, que somaram mais 1,36%, e a Semapa, que com uma subida de 0,72% fecha o lote de cotadas do principal índice no verde.

Fora do principal índice, o destaque vai para a Ibersol, que avançou 4,78% após ter anunciado a venda dos restaurantes da Burger King à RBI numa operação que lhe pode render uma mais-valia de 160 milhões de euros. Durante a sessão, a Ibersol chegou a ganhar 7,5%.
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