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Lisboa contraria ganhos europeus. Mota-Engil e Jerónimo Martins pressionam
A construtora e a retalhista lideraram as perdas, levando o PSI ao vermelho também com o contributo do grupo EDP, num dia maioritariamente positivo para as bolsas europeias.
A bolsa de Lisboa fechou em baixa esta quarta-feira, contrariando os ganhos da maioiria das principais praças europeias, que continuam animadas pelos resultados empresariais, afastando os receios das novas tarifas da administração Trump.
O benchmark nacional, o PSI, desceu 0,53% para 3.528,05 pontos, com 13 dos seus 15 títulos no vermelho, sob pressão de alguns dos principais pesos pesados do índice.
A Mota-Engil liderou as perdas, recuando 1,78% para 2,874 euros, no dia seguinte ao consórcio que integra ter sido excluído do concurso para o segundo troço da alta velocidade Lisboa-Porto.
Ainda entre as principais quedas, a Jerónimo Martins 1,32% para 19,43 euros, pressionada pelos fracos resultados e perspetivas de vendas da Ahold Delhaize, com quem mantém uma parceria em Portugal.
O grupo EDP também contribuiu para as perdas, com um recuo de 0,92% para EDP e de 0,88% para a EDP Renováveis.
Os restantes pesos pesados registaram quedas menos expressivas: a Galp desceu 0,15% para 16,13 euros, num dia de queda do crude nos mercados internacionais, enquanto o BCP desceu 0,39% para 0,5064 euros.
Já a Navigator recuou 0,74% para 3,510 euros, antes de iniciar a temporada de resultados do PSI, na quinta-feira.
Do lado dos ganhos, destaque para a Ibersol e a Nos, as únicas cotadas a fecharem em alta. A operadora de restaurantes de fast food ganhou 0,25% para 8,04 euros e a telecom subiu 1,39% para 3,65 euros.
