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Lisboa com quedas moderadas. Mota-Engil desce mais de 3%  

O índice de referência nacional desceu ligeiramente, numa sessão de perdas moderadas para a maioria das praças europeias. A Mota-Engil liderou as quedas, enquanto a Jerónimo Martins destacou-se nos ganhos.  

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Duarte Roriz
20 de Novembro de 2024 às 16:48
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A bolsa de Lisboa fechou pouco abaixo da linha de água esta quarta-feira, numa sessão de perdas moderadas para maioria das principais praças europeias, ainda pressionadas pela incerteza em torno da situação na Ucrânia e das políticas da administração Trump.  

O índice de referência nacional, o PSI, não conseguiu manter os ganhos da abertura e fechou em queda de 0,1% nos 6.353,00 pontos, com nove dos seus 15 títulos no vermelho, depois de duas sessões de quedas.

 

A Mota-Engil voltou a fechar no topo das quedas, tal como na sessão anterior. A construtora desceu 3,33% para 2,442 euros, ainda a ser penalizada por resultados que ficaram abaixo das expectativas.

A EDPR seguiu-se nas quedas, perdendo 1,30% para 10,65 euros. A elétrica continua a negociar em mínimos de quatro anos e meio, recuando num momento em que se perspetiva a redução aos apoios às energias limpas nos EUA, onde a EDPR tem uma forte presença.

Ainda a penalizar o índice, mas com quedas mais moderadas, a EDP perdeu 0,26% para 3,408 euros e a Galp recuou 0,22% para 15,605 euros.  

Outro dos pesos pesados do PSI, o BCP, fechou inalterado nos 0,4398 euros.   

No retalho, a Sonae conseguiu escapar às perdas, com uma subida de 0,11% para 0,9280 euros, mas foi a Jerónimo Martins a destacar-se nas subidas, ao valorizar 1,90% para 17,74 euros.           

 

A Bernstein aumentou esta quarta-feira o preço-alvo de 20 para 21 euros para as ações da retalhista, esperando uma valorização superior a 20% nos próximos 12 meses, de acordo com uma nota vista pela Bloomberg. A recomendação mantém-se inalterada em "outperform".

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