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Lisboa cai 2% em maré vermelha europeia provocada por bancos centrais. Galp afunda 6%

A bolsa portuguesa fechou em mínimos de um mês num dia em que as principais praças europeias sofreram quedas expressivas, com exceção de Madrid, devido às subidas de juros do Banco de Inglaterra e Banco da Suíça, bem como a decisão de ontem da Fed de aumentar as taxas diretoras em 75 pontos base.

A ORES estreia-se em bolsa, sendo a primeira SIGI admitida à negociação em Portugal desde a criação do regime no ano passado.
16 de Junho de 2022 às 16:43
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O PSI terminou o dia a cair 2,06%, para os 5.888,36 pontos, mínimo desde 18 de maio, acompanhando as perdas das principais praças da Europa. Apenas Madrid cede menos do que a bolsa portuguesa. 

O "sell-off" nas principais bolsas do Velho Continente foi impulsionado pela Fed, que ontem decidiu a maior subida nas taxas diretoras desde 1994, bem como pelas subidas nas taxas de juro anunciadas hoje pelo Banco de Inglaterra e Banco da Suíça.

Apenas três das 15 cotadas do principal índice nacional fecharam no verde, com as restantes 12 a encerrarem em terreno negativo.

A Galp liderou as perdas por cá, ao afundar 6,34%, para 11,74 euros. Este é o maior tombo da petrolífera em cerca de 20 meses, desde finais de outubro de 2020, num dia em que o setor de "oil & gas" cai 3,5% na Europa.

Outro peso pesado, o BCP, caiu 4,08%, para os 0,1647 euros, num dia em que a banca europeia esteve sob pressão e o banco liderado por Miguel Maya viu a AlphaValue baixar o seu preço-alvo.

No retalho, a Jerónimo Martins recuou 1,7%, para 18,52 euros, enquanto a Sonae cedeu 1,52%, fechando nos 1,098 euros.

A pressionar o índice esteve também o grupo EDP, com a EDP Renováveis a perder 1,65% e a casa-mãe a cair 1,08%.

De fora das quedas ficaram apenas a Greenvolt, com uma subida de 2,7%, a Semapa, que ganhou 1,29%, e a REN, que avançou 0,37%.
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