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Juros das obrigações disparam nos EUA e pressionam Wall Street

As bolsas do outro lado do Atlântico encerraram em terreno generalizadamente negativo, com excepção do Dow Jones, penalizadas sobretudo pela subida dos juros das obrigações soberanas.

Reuters
01 de Fevereiro de 2018 às 21:15
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O Dow Jones fechou a somar 0,14%, para se fixar nos 26.186,71 pontos e o Standard & Poor’s 500, por seu lado, cedeu 0,06% para 2.821,98 pontos.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite ganhou 0,35%, para 7.385,86 pontos.

 

A pressionar a negociação em Wall Street esteve sobretudo a subida, uma vez mais, dos juros das obrigações norte-americanas, movimento que penaliza as acções. As "yields" das OT a 10 anos subiram para 2,786%, o mais alto nível desde Abril de 2014. Já a 30 anos dispararam para 3% pela primeira vez desde Maio de 2017.

 

A contribuir para esta subida das "yields" da dívida norte-americana está a possibilidade de um aumento da inflação, avançada ontem pela Fed [e confirmada hoje pelo Institute for Supply Management], que abre caminho a uma nova subida dos juros directores já na reunião de Março do banco central.

 

"O aumento das taxas de juro não significa necessariamente um travão às subidas dos preços das acções, mas trazem um certo grau de moderação ao entusiasmo", comentou à Reuters um estratega do Global Markets Advisors Group, Peter Kenny.

Além disso, começam a surgir receios de que as acções estejam demasiado valorizadas, o que faz diminuir o apetite por estes activos depois de um mês de Janeiro de euforia nos mercados que catapultou os principais índices de Wall Street para sucessivos máximos históricos.

 

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