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JM e Corticeira Amorim ditam segunda queda do PSI-20

O principal índice da bolsa de Lisboa terminou pelo segundo dia no vermelho, penalizado pela desvalorização da Jerónimo Martins e Corticeira Amorim. No resto da Europa, não se verifica uma tendência definida.

Miguel Baltazar
27 de Julho de 2017 às 16:42
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É a segunda sessão de quedas. O PSI-20 terminou esta quinta-feira, 27 de Julho, a deslizar 0,36% para 5.250,84 pontos, com nove cotadas em queda, oito em alta e duas inalteradas. Entre as restantes praças europeias, o sentimento é sobretudo de perdas, numa altura em que continua a época de resultados na Europa e nos Estados Unidos.

Esta manhã, o banco alemão Deutsche Bank comunicou ao mercado uma queda das receitas, o que esteve a penalizar as acções (descem mais de 6% para 15,54 euros). As acções da farmacêutica britânica AstraZeneca chegaram a negociar no valor mais baixo desde Fevereiro, depois de a empresa ter revelado que o seu medicamento Imfinzi – que faz parte de um grupo de fármacos que activa as defesas com o objectivo de ‘combater’ tumores – não provou ser mais eficaz do que a quimioterapia no combate ao cancro do pulmão em alguns pacientes, num ensaio clínico denominado "Mystic".


Em Lisboa, destaque para as acções da Jerónimo Martins e Corticeira Amorim. A retalhista Jerónimo Martins terminou o dia a descer 4,32% para 16,62 euros. Os resultados do primeiro semestre da Jerónimo Martins condicionaram a evolução das acções da cotada de forma negativa, uma vez que os lucros subiram 0,6% para 173 milhões de euros, mas ficaram abaixo das estimativas dos analistas (180 milhões de euros).


Nas reacções aos resultados que a empresa liderada por Pedro Soares dos Santos apresentou ontem, os analistas destacam o forte crescimento das vendas e o desempenho positivo na Polónia, mas também as perdas registadas na Colômbia, onde a Jerónimo Martins está a implementar um agressivo plano de crescimento.


Ainda neste sector, a Sonae recuou 0,82% para 97 cêntimos.


A Corticeira Amorim desvalorizou 2,08% para 11,75 euros. As acções podem estar a ser penalizadas pelo facto de Haitong ter deixado ontem de recomendar "comprar" acções da Corticeira. Entretanto, esta quinta-feira, o BPI emitiu uma nota onde estima que a Corticeira Amorim tenha registado um resultado líquido de 43,7 milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano, o que representa um aumento de 24% face aos lucros de 35,1 milhões obtidos no mesmo período do ano passado.

No vermelho terminou também a Galp, que recuou 0,82% para 13,35 euros, contrariando o sentimento altista dos preços do petróleo nos mercados internacionais. A REN, que apresenta hoje os seus números, terminou o dia a descer 0,50% para 2,774 euros.


Por outro lado, o grupo EDP terminou no verde. A casa-mãe, que apresentou os seus resultados semestrais após o fecho da bolsa nacional, subiu 0,37% para 3,001 euros. E a EDP Renováveis ganhou 0,10% para 6,787 euros.


A travar uma queda maior da bolsa nacional estiveram títulos como o do BCP, que ganhou 0,96% para 25,29 cêntimos. O banco liderado por Nuno Amado apresenta os seus resultados hoje e a unidade de investimento da Caixa Geral de Depósitos antecipa um resultado líquido de 22,6 milhões de euros entre Abril e Junho, o que contrasta com o prejuízo de 243,9 milhões de euros registado no mesmo período do ano passado.


A Nos subiu 0,41% para 5,439 euros.


E no sector da pasta e do papel, a Navigator - que está manhã reportou um lucro de 96 milhões de euros no semestre, o que representa uma subida de 12,4% face ao mesmo período do ano passado – terminou o dia a subir 1,52% para 3,73 euros. A Semapa terminou o dia inalterada nos 16,99 euros.

E a Altri recuou 0,66% para 3,942 euros. A empresa apresenta os seus números hoje e os analistas da unidade de investimento da CGD estimam que a Altri tenha registado um resultado líquido de 17,6 milhões de euros no segundo trimestre

(Notícia actualizada às 16:53)

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