A bolsa nacional encerrou em alta pela primeira vez em três sessões com o PSI-20 a ganhar 0,32% para 4.988,15 pontos. Durante a sessão, o principal índice nacional chegou a valorizar mais de 1,3%, mas a forte descida do sector da banca acabou por ofuscar os ganhos da energia.

Das 18 cotadas que compõem o PSI20, nove encerraram em alta e nove em queda.

Na Europa, as bolsas negoceiam em máximos de três meses, animadas pelos resultados acima do esperado de empresas como a Danone, a L’Oréal e a Roche. O índice que reúne as 600 maiores empresas europeias, o Stoxx600, sobe 1,43% para 349,11 pontos, o valor mais alto desde 13 de Janeiro.

Na bolsa nacional, as empresas do sector da energia foram as que mais impulsionaram o PSI-20. A EDP valorizou 1,08% para 3,002 euros, a EDP Renováveis subiu 1,4% para 6,662 euros e a Galp Energia avançou 2,99% para 11,89 euros. Esta evolução aconteceu num dia de fortes subidas nos preços do petróleo, que recuperam de quatro sessões consecutivas de perdas.

Em Nova Iorque, a matéria-prima ganha 3,37% para 41,12 dólares, enquanto em Londres, o barril de Brent sobe 2,68% para 44,06 dólares.

A REN, por seu turno, desceu 0,51% para 2,709 euros depois de pelo menos três bancos de investimento terem cortado o "target" da empresa na sequência do anúncio sobre a descida dos preços do gás natural.

A contribuir para a subida do PSI-20 esteve também a Jerónimo Martins com uma valorização de 2,12% para 14,94 euros. A Sonae apreciou 0,3% para 1 euro.

A evitar maiores ganhos da bolsa nacional, estiveram, por outro lado, as cotadas do sector financeiro e a Altri.

Na banca, o BPI, que voltou a negociar às 15:00 desta terça-feira, afundou 7,64% para 1,10 euros, um valor inferior ao preço da OPA lançada pelos catalães (1,113 euros). O BCP deslizou 3,68% para 3,4 cêntimos e o fundo do Montepio perdeu 0,34% para 57,8 cêntimos.

A Altri, que anunciou ontem a emissão de um empréstimo obrigacionista de 40 milhões de euros, afundou 7,17% para 3,379 euros.