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Jerónimo Martins puxa pelo PSI-20 com subida acima de 1%
A bolsa nacional alinha-se no verde com a Europa, face ao aparente alívio de tensões entre os Estados Unidos e Irão. A Jerónimo Martins está no pódio dos ganhos a impulsionar, com uma subida de mais de 1%.
A bolsa nacional abriu em alta, com o principal índice, o PSI-20, a valorizar 0,37% para os 5.246,37 pontos. A contribuir para o desempenho positivo estão 11 cotadas no verde e apenas três a contrariar. Quatro seguem inalteradas.
A Europa volta a somar ainda animada pelo aparente apaziguar do conflito entre os Estados Unidos e Irão. Donald Trump avançou esta quarta-feira com sanções económicas sobre o rival do Médio Oriente, ao mesmo tempo que considerou que este está "a recuar". Esta ação, embora não ponha um ponto final no conflito, parece deixar mais longe o cenário de conflito armado entre as duas nações. Paralelamente, Teerão disse ter respondido de forma proporcional ao ataque que matou Soleimani depois de, na madrugada de terça-feira, ter lançado mais de uma dúzia de mísseis contra duas bases norte-americanas no Iraque, sem aniquilar qualquer cidadão americano.
Em Lisboa, a Jerónimo Martins é o peso pesado em destaque no verde, ao subir 1,34% para os 15,13 euros. A retalhista soma há quatro sessões consecutivas e está a cotar perto de máximos de meados de novembro. O BCP também apoia os ganhos da bolsa nacional com uma valorização de 0,49% para os 20,35 cêntimos.
Do outro lado do espetro, a EDP Renováveis e a Galp encabeçam as perdas. A empresa de energias limpas, que já não ganha há seis sessões, desce 0,78% para os 10,12 euros. A petrolífera cede 0,54% para os 15,52 euros, seguindo no mesmo sentido que a matéria-prima. O barril de Brent cai 0,09% para os 65,38 dólares, uma vez que o alívio das tensões entre os Estados Unidos e o Irão retira pressão do lado da oferta.
A fechar a lista de cotadas em queda está a Pharol, que reduz 0,19% para os 10,26 cêntimos. Os acionistas da Pharol aprovaram na quarta-feira, 8 de janeiro, a redução do limite máximo do número de administradores de 11 para 7. Um ponto que foi aprovado por unanimidade e que tinha sido proposto pela Real Vida Seguros, que detém 4% da antiga PT SGPS. O objetivo desta proposta passa, segundo explicaram, pela redução de custos. E, nesse sentido, as intenções da empresa liderada por Gonçalo Pereira Coutinho passam por propor novos cortes no futuro.