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Jerónimo Martins e Navigator em máximos não evitam queda do PSI-20

A bolsa nacional segue em queda pela segunda sessão, penalizada sobretudo pelo BCP, EDP e Nos, que perdem mais de 1%. Nem os máximos de mais de um ano da Jerónimo Martins e Navigator evitam a tendência negativa.

Bruno Simão/Negócios
28 de Abril de 2017 às 12:29
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A bolsa nacional segue em terreno negativo esta sexta-feira, 28 de Abril, pela segunda sessão consecutiva, com o PSI-20 a deslizar 0,40% para 5.021,62 pontos. Das 19 cotadas que formam o principal índice nacional, nove estão em alta, oito em queda e duas inalteradas.

 

Na Europa, os principais índices dividem-se entre ganhos e perdas, com a negociação a ser influenciada pelos resultados trimestrais das empresas e por uma série de indicadores económicos revelados esta manhã, como a inflação na Zona Euro e o PIB de França, Reino Unido e Espanha.

 

O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, desce 0,18% para 387,08 pontos, com as subidas do sector mineiro a serem anuladas pelas quedas nos sectores das telecomunicações e imobiliário.

 

Por cá, o BCP, a EDP, a Pharol e a Nos são as cotadas que mais penalizam o PSI-20. Depois de ter anunciado ontem que os seus lucros aumentaram 28,7%, no primeiro trimestre, para 31,4 milhões de euros, a operadora liderada por Miguel Almeida cai 1,40% para 5,358 euros.

 

Já a Pharol afunda 6,05% para 23,3 cêntimos, após ter revelado, esta manhã, que fechou o exercício de 2016 com um resultado líquido negativo de 75,1 milhões de euros, o que compara com os prejuízos de 693,9 milhões de euros no ano anterior.

 

O banco liderado por Nuno Amado desce 1,39% para 19,86 cêntimos e a EDP desliza 1,52% para 3,035 euros.

 

Ainda no sector da energia, a EDP Renováveis cai 0,14% para 6,98 euros, a REN desvaloriza 1,02% para 2,706 euros e a Galp Energia ganha 0,53% para 14,25 euros, acompanhando a subida dos preços do petróleo nos mercados internacionais.

 

Em terreno negativo seguem ainda os CTT, com um recuo de 1,31% para 5,262 euros, depois de o JPMorgan ter voltado a cortar o preço-alvo para as acções para 5,50 euros, justificando a medida com uma alteração na metodologia utilizada.

 

Pelo contrário, a evitar maiores descidas do PSI-20 estão a Jerónimo Martins e a Navigator, que negoceiam em máximos de mais de um ano. A retalhista liderada por Pedro Soares dos Santos sobe 0,5% para 16,95 euros, depois de já ter tocado nos 16,975 euros, o valor mais elevado desde Junho de 2013.

 

Já a Navigator tocou em máximos de Dezembro de 2015 nos 3,895 euros, animada pelo anúncio de que vai pagar um dividendo de 34,868 cêntimos referente ao exercício do ano passado, um crescimento de 47% face aos 23,712 cêntimos do ano anterior. Nesta altura, os títulos avançam 1,7% para 3,885 euros. 

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