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JPMorgan volta a cortar preço-alvo dos CTT para 5,50 euros

Os analista do banco norte-americano acreditam que os CTT vão anunciar esta sexta-feira que os seus lucros caíram 55,6% no primeiro trimestre para 13,3 milhões de euros.

Miguel Baltazar/Negócios
28 de Abril de 2017 às 11:21
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Três meses depois de ter cortado em praticamente um terço o preço-alvo atribuído aos CTT, o JPMorgan voltou a reduzir o "target" da empresa portuguesa de correios, que apresenta os seus resultados trimestrais esta sexta-feira, 28 de Abril, após o fecho do mercado.

 

Numa nota de análise a que o Negócios teve acesso, o banco de investimento norte-americano reduz o preço-alvo para as acções de 6,05 euros para 5,50 euros, justificando a medida com a alteração da metodologia usada, que se baseia agora no valor do dividendo. Tendo em conta a cotação actual (5,281 euros), a nova avaliação traduz um potencial de valorização de 4,1%.

 

Recordando que os CTT perdem mais de 17% desde o início do ano, os analistas sublinham que a cotada "deverá continuar a negociar com um desconto significativo face aos seus pares até que haja evidências de resultados sustentáveis" mais expressivos.

 

O JPMorgan antecipa que a empresa liderada por Francisco Lacerda tenha fechado os primeiros três meses do ano com lucros de 13,3 milhões de euros, uma descida de 55,6% face ao resultado líquido de 20,7 milhões de euros registado no mesmo período do ano passado.  

 

O EBITDA terá descido 20%, em termos homólogos, para 27,9 milhões de euros, enquanto as receitas terão diminuído 1,7% para 174,8 milhões de euros.

 

No final de Janeiro, o banco norte-americano vá havia cortado o preço-alvo para os CTT, na sequência de uma revisão de estimativas de rendimentos, por parte da empresa, que levou as acções para mínimos históricos e várias casas de investimento a reverem as suas avaliações.

 

Nesta altura, os CTT descem 0,96% para 5,281 euros.

 

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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