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Abertura dos mercados: Juros voltam às subidas e bolsas em queda

As principais bolsas europeias estão a negociar em queda, numa altura em que vários bancos europeus apresentaram os seus resultados trimestrais. Os juros nacionais estão a subir no mercado secundário, aliviando da descida recente.

Reuters
28 de Abril de 2017 às 09:38
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Os mercados em números

PSI-20 desce 0,39% para 5.022,36 pontos

Stoxx 600 perde 0,09% para 387,44 pontos

Nikkei desvalorizou 0,29% para 19.196,74 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 5,8 pontos para 3,518%

Euro sobe 0,19% para 1,0893 dólares

Petróleo em Londres ganha 0,66% para 51,78 dólares o barril

 

Bolsas no vermelho à espera de dados da inflação

Mario Draghi, presidente do BCE, na conferência de imprensa, foi cauteloso quanto aos dados da inflação. E como hoje serão conhecidos os novos números (referentes a Abril), os investidores aguardam para conhece-los, o que pode estar a penalizar o comportamento das bolsas europeias, que estão sobretudo a negociar em queda.

Além disso, o dia está a ser marcado pela apresentação de resultados nomeadamente no sector bancário. O Royal Bank of Scotland conseguiu os primeiros lucros trimestrais em mais de um ano. Os lucros ascenderam a 259 milhões de libras, contra prejuízos de 968 milhões de libras no mesmo período do ano passado.

O UBS também conseguiu surpreender o mercado pela positiva, sobretudo porque angariou 20,5 mil milhões de francos suíços em novos fundos dos seus clientes, o que contribui para o aumento dos lucros. Os resultados líquidos do banco suíço aumentaram 80% para 127 mil milhões de francos suíços, com a divisão de gestão de fortunas a contribuir com 639 milhões de francos de lucros antes de impostos, bem acima dos 548 milhões estimados pelos analistas.


Os lucros antes de impostos do Barclays mais do que duplicaram para 1,68 mil milhões de libras, ligeiramente acima das estimativas. O CaixaBank, maior accionista do BPI, registou um aumento dos lucros de 48% superando a fasquia dos 400 milhões de euros.

Ainda a marcar o dia nos mercados está o PIB da França, que cresceu ligeiramente abaixo do esperado.

A liderar as quedas na Europa está o PSI-20, que recua 0,39%, seguido pelo britânico Footsie, que perde 0,28%. Em sentido oposto, o principal índice italiano lidera os ganhos, subindo 0,26%. O Stoxx 600 cede 0,09%.


Juros acima dos 3,5%

Depois dos juros terem tocado ontem em mínimos de mais de seis meses, graças à decisão do BCE de manter até ao final do ano o programa de compra de activos, na sessão desta sexta-feira as "yields" nacionais estão aliviar dos ganhos. E assim, a dez anos os juros exigidos pelos investidores para trocarem dívida entre si sobem 5,8 pontos base para 3,518 %.

Os juros da Alemanha estão também a subir. A dez anos, as "yields" avançam 2,8 pontos base para 0,324%.


Euro em alta

A moeda da Zona Euro está a ganhar terreno face ao dólar, recuperando das perdas recentes. O euro soma 0,19% para 1,0893 dólares.


Nota ainda no mercado cambial, o dólar travou os ganhos face ao iene depois de ter sido divulgada a entrevista do presidente norte-americano, Donald Trump, à Reuters. Donald Trump avisou que, embora prefira a via diplomática, é possível que o impasse que se vive entre Washington e Pyongyang acabe por dar origem a um "grande, grande conflito". "Há uma hipótese de podermos acabar por ter um grande, grande conflito com a Coreia do Norte. Sim, absolutamente", disse à agência.


Brent abaixo dos 52 dólares

Os preços do petróleo estão a subir nos mercados internacionais, recuperando assim um pouco das perdas registadas na última sessão. O West Texas Intermediate sobe 0,76% para 49,34 dólares por barril. E o Brent do Mar do Norte, referência para Portugal, avança 0,66% para 51,78 dólares por barril.

Na última sessão, a cotação da matéria-prima estava a ser marcada pelas notícias que o maior campo petrolífero está de novo operacional. Em Março, uma manifestação bloqueou o campo petrolífero líbio de Sharara. Já este mês, os protestos tinham terminado. Mas foi apenas um interregno. Uma semana depois, os protestos regressaram e interromperam a produção, de acordo com a Reuters. Este campo petrolífero é operado pela empresa estatal NOC, companhia que tinha como objectivo que a produção atingisse os 270 mil barris por dia.


Zinco com primeiro avanço semanal em seis

O Zinco está próximo do primeiro ganho semanal em seis, depois de ser conhecido que os trabalhadores de uma mina no Peru vão entrar em greve. O Zinco já subiu mais de 1,5% para 2.635 dólares por tonelada no mercado em Xangai.

Em Londres, o Cobre avança 0,3% para 5.709,50 dólares por tonelada

 

 

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