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Jerónimo Martins e grupo EDP empurram Lisboa para o vermelho

A bolsa portuguesa fechou em queda, acompanhando a maioria das principais praças europeias, num dia em que as quedas dos pesos pesados Jerónimo Martins e família EDP pesaram no PSI.

Tiago Sousa Dias
27 de Junho de 2024 às 16:58
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A bolsa de Lisboa encerrou em terreno negativo e caminha para um saldo mensal negativo. Esta quinta-feira a praça portuguesa acompanhou a maioria das principais praças da Europa Ocidental com o PSI a ceder 0,36%, para 6.522,65 pontos. Das 16 cotadas do índice, seis fecharam no verde, oito em queda e duas - Nos e Sonae - terminaram o dia inalteradas.

A pressionar o PSI estiveram sobretudo a Jerónimo Martins e o grupo EDP. A dona do Pingo Doce tombou 2,85%, para 18,41 euros. Já o braço verde da elétrica perdeu 2,63%, até aos 13,31 euros, e a casa-mãe caiu 1,42%, fechando nos 3,549 euros, um dia após a EDP ter anunciado a venda por 100 milhões de euros de desvios tarifários de 2023.

Ainda no setor energético, a REN recuou 1,3%, para 2,285 euros, num dia em que se soube que a empresa pretende investir 128 milhões de euros nas redes de gás até 2029. A Greenvolt desvalorizou 0,36%, para 8,32 euros, mantendo-se, ainda assim, acima do preço da OPA do KKR sobre a empresa (8,30 euros).

O dia sorriu ao setor da produção de pasta de papel, com a Semapa - "holding" da família Queiroz Pereira que controla a Navigator e a Secil - a avançar 3,67%, até aos 14,68 euros, enquanto a Altri ganhou 3,1%, para 5,495 euros, e a Navigator subiu 1,92%, fechando a valer 3,92 euros.

A ajudar a atenuar as perdas do PSI estiveram ainda os pesos pesados Galp e BCP. A petrolífera ganhou 0,95%, para os 19,605 euros, ao passo que o único banco cotado em Portugal valorizou 0,9%, encerrando nos 0,3368 euros.
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