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Jerónimo Martins e Galp dão ânimo ao PSI-20
Depois de ter oscilado entre ganhos e perdas, a bolsa nacional estabilizou em terreno positivo, impulsionada pela Jerónimo Martins e pela Galp, que estão a compensar a descida do BCP.
A bolsa nacional, que oscilou entre ganhos e perdas durante a manhã, segue nesta altura em terreno positivo, com o PSI-20 a subir 0,14% para 4.641,53 pontos. Das 17 cotadas que formam o principal índice nacional, nove estão em queda e oito em alta.
Na Europa, os índices bolsistas negoceiam sem uma tendência definida, numa altura em que os investidores analisam a última fase de apresentação de resultados das empresas, e a sua atenção começa a concentrar-se na reunião mensal do Banco Central Europeu (BCE) que se realiza esta quinta-feira.
O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, desce 0,13% para 372,77 pontos, com as subidas do sector automóvel e tecnológico a serem anuladas pelas descidas da banca e ‘utilities’.
Por cá, a Jerónimo Martins e a Galp Energia são as cotadas que mais impulsionam o PSI-20. A retalhista ganha 0,97% para 15,655 euros, mesmo depois de o CaixaBI ter cortado a recomendação para as acções de "acumular" para "neutral" e o preço-alvo de 16,30 para 16 euros. Ainda neste sector, a Sonae ganha 0,98% para 82,8 cêntimos.
Já a Galp Energia valoriza 0,75% para 14,035 euros numa altura em que o petróleo regista subidas inferiores a 0,5% nos mercados internacionais.
No restante sector, a REN cai 0,41% para 2,652 euros, a EDP Renováveis perde 0,22% para 6,279 euros e a EDP recua 0,59% para 2,853 euros, depois de o Haitong ter elevado o preço-alvo para as acções de 3,30 para 3,40 euros, por considerar que os títulos estão "muito baratos".
A contribuir para a tendência positiva do PSI-20 está ainda a Pharol, que dispara 4,49% para 37,2 cêntimos, com as acções a serem animadas pela notícia de que o Tribunal em Lisboa já aceitou o pedido de recuperação judicial da Oi e da subsidiária Telemar.
A Nos, que chegou a negociar ontem nos 4,95 euros - o valor mais baixo desde Janeiro de 2015 - ganha 0,63% para 5,10 euros.
Por outro outro lado, a impedir uma maior subida do PSI-20 está, sobretudo, o BCP, que desvaloriza 1,14% para 15,67 cêntimos, depois de ter revelado ontem que os seus lucros decresceram 90% em 2016 para 23,9 milhões de euros, devido ao aumento das imparidades de crédito.
