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Jerónimo Martins e EDP levam bolsa de Lisboa a quarta sessão positiva
A praça portuguesa terminou o dia do lado dos ganhos, acompanhando a tendência europeia. Quedas do BCP, da REN e da Sonae impediram maiores avanços no PSI-20, que ganhou menos de 0,1%.
Com oito títulos em alta, nove em queda e um sem variação, o PSI-20 terminou a ganhar 0,09% para 5.309,76 pontos, com os maiores ganhos a serem protagonizados pela retalhista liderada por Pedro Soares dos Santos: 0,97% para 16,12 euros. A EDP Renováveis acompanhou de perto a subida: 0,86% para 6,93 euros.
As acções da Pharol avançaram 0,54% para 0,375 euros, horas depois de a administração da Oi – de que é principal accionista – ter aprovado alterações ao plano de recuperação que deverão desbloquear este processo.
Os direitos da REN, associados ao aumento de capital de 250 milhões de euros, terminaram a primeira sessão de negociação na praça lisboeta a valer 15,4 cêntimos, abaixo do preço teórico que ficou firmado na sessão de quarta-feira, de 15,9 cêntimos. A descida pressionou as acções da empresa energética, que cedeu 0,84% para 2,489 euros.
As acções do BCP ficaram inalteradas em 0,249 euros, minutos depois de se saber que o banco liderado por Nuno Amado está a preparar uma emissão de dívida de 300 milhões de euros em obrigações com maturidade a 10 anos, que podem ser reembolsadas ao final de cinco anos.
Já os papéis do grupo liderado por Paulo Azevedo desceram 0,39% para 1,03 euros, numa sessão em que foi conhecido o investimento da Sonae, na ordem dos milhões de euros, numa empresa alemã de segurança na "cloud", a Secucloud.
Num dia marcado pelo encerramento das bolsas norte-americanas devido à comemoração do Dia de Acção de Graças nos EUA, as transacções europeias foram influenciadas por boas notícias na Zona Euro, onde a actividade das empresas superou as previsões este mês, fixando-se em máximos de Abril de 2011 e com as contratações em máximos de 17 anos.
Os ganhos na Europa seguem-se a um início de sessão marcado pela queda, ao princípio da manhã, das acções chinesas. Foi a maior descida deste ano para a bolsa de Xangai, depois de os recentes ganhos nas acções terem levado o governo a emitir alertas sobre o nível dos preços.
(Notícia actualizada às 16:49 com mais informação)