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Jerónimo Martins impulsiona PSI. Lisboa ganha quase 1%

Os resultados deram impulso ao PSI nas duas últimas sessões da semana. A retalhista liderou os ganhos, enquanto o setor energético também valorizou. BCP caiu ligeiramente após disparar na quinta-feira.         

A principal montra do mercado acionista português valorizou 16,1% em 2023, incluindo os dividendos distribuídos aos acionistas.
Tiago Sousa Dias
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A bolsa de Lisboa fechou em alta esta sexta-feira, numa reta final da semana positiva para o índice depois da fase de quedas recente, impulsionada pelos resultados das cotadas do PSI. A tendência foi semelhante à verificada na maioria das praças europeias.      

 

O índice de referência nacional subiu 0,95% para 6.594,91 pontos, com 12 dos seus 15 títulos no verde, depois dos ganhos de mais de 2% verificados na quinta-feira.

O feriado assinalado em Portugal esta sexta-feira acabou por retirar algum ímpeto à negociação, mas em termos semanais o PSI subiu 1,25%, voltando a valorizar após duas semanas no vermelho.

A Jerónimo Martins prolongou a subida acentuada da sessão anterior, valorizando 2,24% para 18,27 euros. Os resultados da retalhista divulgados na quarta-feira, que revelaram uma queda de cerca de 20% dos lucros, acabaram por ficar acima das expectativas dos investidores.

Contudo, foram os CTT, que também apresentaram contas esta semana, a liderar os ganhos, com uma valorização de 2,34% para 4,38 euros.

Apesar da queda de 22% nos resultados líquidos nos primeiros nove meses do ano, a revisão em alta do limite de subscrição de certificados de aforro e as expectivas de um recorde de encomendas este Natal beneficiaram as ações dos correios.

A energia também registou uma sessão positiva, com ganhos de 1,72% para a Galp, 1,53% para a EDP Renováveis e 1,11% para a EDP. Ainda no verde, a Sonae valorizou 1,32%.     

   

Do lado das perdas, destaque para o BCP, que corrigiu ligeiramente os ganhos acentuados da sessão anterior, recuando 0,06% para 0,4631 euros. O banco disparou quase 10% na quinta-feira, tocando máximos de maio de 2016, depois de ter apresentado planos para distribuir dividendos mais elevados e lançar um programa de recompra de ações.

A Semapa, que apresentou resultados na quinta-feira após o fecho da sessão, liderou as quedas com uma descida de 2,30% para 14,42 euros, apesar de ter anunciado um aumento de 8,6% nos lucros até setembro para 182 milhões.

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