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Jerónimo Martins, BCP e grupo EDP pressionam bolsa nacional

A bolsa de Lisboa encerrou em terreno negativo, com a Galp a travar maiores perdas.

A partir de março de 2022, o índice de referência nacional muda de nome e passa a chamar-se apenas PSI.
Miguel Baltazar
14 de Setembro de 2022 às 17:00
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A praça lisboeta fechou a sessão desta quarta-feira em baixa, a acompanhar a tendência do resto da Europa, com a energia a revelar uma tendência mista em dia de novidades no setor trazidas pela mão da presidente da Comissão Europeia.

 

O PSI encerrou a sessão a ceder 0,85% para 5.974,24 pontos, com 12 cotadas no vermelho e 3 no verde.

 

O título que mais penalizou a bolsa nacional foi a Jerónimo Martins. A dona do Pingo Doce recuou 0,87% para 22,90 euros. Ainda no retalho, a Sonae perdeu 0,57% para 96,55 cêntimos.

 

Também o BCP pressionou o índice de referência nacional, a cair 0,55% para 14,34 cêntimos.

 

Na energia, a EDP Renováveis foi outra das cotadas cujo desempenho pesou negativamente na bolsa, com uma descida de 1,55% para 24,75 euros. A casa-mãe EDP, por seu lado, desvalorizou 0,40% para 4,957 euros. Já a REN deslizou 2,10% para 2,56 euros.

 

Em contrapartida, a Galp Energia somou 0,38% para 10,63 euros, numa sessão em que os preços do petróleo estão a negociar em alta, ajudando assim a travar maiores perdas do PSI.

 

Ainda neste setor, também a Greenvolt teve uma sessão positiva, fechando a ganhar 1,75% para 9,30 euros.

 

A outra cotada a encerrar no verde foi a Mota-Engil, que avançou 0,33% para 1,224 euros.

 

Nas papeleiras, a Altri caiu 0,83% para 5,688 euros, a Navigator mergulhou 2,12% para 3,39 euros, tendo sido a cotada que mais cedeu na sessão, e a Semapa – que também opera noutras áreas de atividade – depreciou-se em 0,43% para 14 euros.

 

Medidas da UE na energia

 

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, fez hoje o seu discurso do Estado da União de 2022 e adiantou algumas das medidas que Bruxelas vai tomar para tentar travar a crise energética.

Uma delas é a imposição de um limite máximo temporário de 180 euros/MWh das receitas dos produtores de eletricidade que utilizam energias renováveis, energia nuclear e lenhite (tipo de carvão), tendo em conta que fornecem energia à rede a um custo inferior aos preços fixado pelos produtores mais caros (a gás). As receitas que excedam o limite máximo serão cobradas pelos governos dos Estados-Membros e utilizadas para reduzir as faturas dos consumidores.

 

A Comissão Europeia também quer pôr as empresas dos setores do petróleo, do gás, do carvão e das refinarias a pagar uma taxa solidária de 33% sobre os seus lucros para ajudar à crise energética.

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