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Já há data: Raize começa a negociar na bolsa portuguesa a 18 de Julho
Arranca, na próxima segunda-feira, a oferta pública de acções da Raize. Termina a 12 de Julho. As acções vão ser vendidas a dois euros.
A Raize já anunciou a data de estreia na bolsa nacional. Será a 18 de Julho que as suas acções começam a negociar no Euronext Access, confirmou a empresa ao Negócios. Na próxima segunda-feira, arranca a oferta pública de venda (OPV), terminando a 12 de Julho. Cada acção será vendida a dois euros.
"A Fintech que gere a maior bolsa nacional de empréstimos a PME vai dar início esta segunda-feira ao
período de aquisição de acções junto de investidores de retalho e institucionais", refere o comunicado a que o Negócios teve acesso.
Nesta operação, a empresa fundada por José Maria Rego e Afonço Eça (na foto) vai dispersar até 25% do capital. Na OPV, vão ser disponibilizadas um total de 750.000 acções, representativas de 15% do capital da empresa a "um preço fixo de dois euros".
Assim, o montante total da oferta inicial é de 1,5 milhões de euros, para uma capitalização bolsista inicial de 10 milhões de euros.
Cada investidor terá que fazer um investimento mínimo de 100 euros, o que corresponde a 50 acções. Se a procura for superior ao montante da oferta, vai proceder-se ao rateio das ofertas forma proporcional.
Para "promover um valor mínimo para os pequenos investidores e com isso garantir uma maior diversificação da base accionista da empresa", o rateio será aplicado, numa primeira fase, apenas a ordens de valor superior a mil euros.
O sindicato de colocação é composto pelo Haitong Bank, ActivoBank e Banco Best. Os resultados da oferta serão apurados a 13 de Julho e a negociação arranca a 18 de Julho.
Depois desta oferta inicial, e para reforçar a liquidez da acção, após admissão à negociação, serão disponibilizadas acções representativas de 10% do capital durante um período de seis meses. Assim, será colocado em bolsa um total de até 25% do capital da Raize.
"A Raize conta com a participação de importantes investidores nacionais como a SIMUM SGPS, PARTAC SGPS e a Parinama SGPS, que estão ligadas às famílias Champalimaud e Salvador Caetano, e o investidor Luís Delgado, ex-dono da revista Time Out em Portugal, que deu origem ao projecto no mercado da Ribeira, e que recentemente adquiriu as revistas do grupo Impresa", adianta ainda o comunicado.