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CMVM regista Raizecrowd como primeira gestora de crowdfunding

A Raizecrowd, a fintech que quer entrar em bolsa, já está sobre uma supervisão mais apertada do regulador dos mercados: é a primeira entidade gestora de crowdfunding registada pela CMVM,

Bruno Simão
Ana Batalha Oliveira anabatalha@negocios.pt 29 de Maio de 2018 às 18:07
A CMVM "registou a primeira entidade gestora de plataformas de crowfunding, a Raizecrowd", informa o regulador em comunicado.

A Raize está autorizada a desempenhar o papel de intermediário financeiro em regime colaborativo, agora com "um nível acrescido de proteção" tanto para investidores como para empreendedores, dado "o maior escrutínio e transparência" a que está  sujeito por parte da CMVM. 

As condições de remuneração e os juros a pagar à entidade gestora deverão ser definidos através de um contracto. este deverá a ser firmado no momento da angariação de capital, esclarece o regulador.

Para a CMVM, este primeiro registo de uma entidade gestora de plataformas de crowdfunding, "é um marco no acompanhamento da CMVM às fintech". O regulador acredita que este tipo de registo  vem contribuir para "o desenvolvimento do mercado de capitais nacional", enquanto assegura a estabilidade financeira e protecção dos investidores. 

A Raize é uma fintech portuguesa que tem ganho algum destaque recentemente, dada a intenção de entrar em bolsa. No passado mês de Março, a empresa enviou um comunicado às redacções, no qual informava que "estão já em curso as diligências legais e financeiras necessárias com vista ao lançamento da operação [de colocação de acções em bolsa] no segundo ou terceiro trimestre".

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