Notícia
Irlanda arrasta Europa para as perdas
As bolsas europeias estão em queda, pela quarta sessão consecutiva, pressionadas pelas preocupações dos investidores em relação ao custo dos resgates ao sector bancário europeu, e em especial, o irlandês.
30 de Setembro de 2010 às 09:46
As principais praças do Velho Continente estão a registar perdas pouco depois de o ministro das Finanças e o banco central da Irlanda terem publicado dados que confirmam a necessidade de um resgate do sistema financeiro irlandês que poderá atingir os 50 mil milhões de euros.
Segundo a Bloomberg, o governo do país está a preparar a tomada de uma posição maioritária no Allied Irish Banks, cujo director-geral, Colm Doherty, se retirará antes do final do ano.
Está ainda a ser planeada uma injecção de capital adicional no Anglo Irish Bank, que já recebeu 22,9 mil milhões de euros do Estado aquando de um resgate em Janeiro de 2009, para evitar o colapso da instituição. O banco poderá necessitar de 6,4 mil milhões de euros adicionais, montante que poderá subir em cinco mil milhões de euros no caso de perdas inesperadas.
“O Allied Irish está em piores condições do que parece à primeira vista. Os danos crescentes causados pelo Anglo Irish e o facto de o Allied Irish necessitar de mais capital leva-nos a acreditar que a dívida irlandesa necessita de ser reestruturada. Não podemos excluir a possibilidade de o Fundo Monetário Internacional ter de intervir”, afirmou à agência David Buik, estratega da BGC Partners.
O Stoxx 600 segue a perder 0,28% para 260,30 euros. Apesar de este trimestre ter registado das maiores subidas em um ano, o índice continua 4,4% abaixo do seu máximo atingido em Abril devido às preocupações de que alguns países europeus terão dificuldades em reparar a sua dívida.
Em Espanha, o IBEX perde 0,57% para 7.476,52 pontos, um dia depois de a agência de notação financeira Moody’s ter cortado o "rating" do país em um nível, de Aaa para Aa1 , justificando a descida da avaliação com o "fraco" outlook económico para o país. O BBVA está a perder 0,49% para 9,782 euros, seguido do Santander, que desce 0,46% para 9,211 euros, e do Banco Popular, que desvaloriza 0,31% para 4,574 euros.
Em Paris, o CAC40 cai 0,70% para 3.711,05 pontos. As fabricantes automóveis estão de novo em quedas. A Peugeot cai 0,98% para 24,375 euros, e a Renault deprecia 0,43% para 36,785 euros. O BNP Paribas está também a perder 0,98%, para 52,59 euros.
O FTSE desce 0,24% para 5.555,64 pontos, e o HSBC desvaloriza 0,59% para 645,2 pence. As tecnológicas Philips e Cable & Wireless caiem mais de 0,70%, para 22,895 pence e 74,05 pence, respectivamente.
O DAX desvaloriza 0,23% para 6.232,45 pontos, também com as suas produtoras de automóveis em queda. A BMW perde 0,43% para 50,87 euros. A Volkswagen está a depreciar 0,53% para 80,93 euros e a Porsche, apesar de ontem ter anunciado um aumento de 18% dos seus lucros, está a descer 0,31% para 35,82 euros.
O AEX deprecia 0,49% para 334,19 pontos, com o ING a cair 1,05% para 7,63 euros.
Segundo a Bloomberg, o governo do país está a preparar a tomada de uma posição maioritária no Allied Irish Banks, cujo director-geral, Colm Doherty, se retirará antes do final do ano.
“O Allied Irish está em piores condições do que parece à primeira vista. Os danos crescentes causados pelo Anglo Irish e o facto de o Allied Irish necessitar de mais capital leva-nos a acreditar que a dívida irlandesa necessita de ser reestruturada. Não podemos excluir a possibilidade de o Fundo Monetário Internacional ter de intervir”, afirmou à agência David Buik, estratega da BGC Partners.
O Stoxx 600 segue a perder 0,28% para 260,30 euros. Apesar de este trimestre ter registado das maiores subidas em um ano, o índice continua 4,4% abaixo do seu máximo atingido em Abril devido às preocupações de que alguns países europeus terão dificuldades em reparar a sua dívida.
Em Espanha, o IBEX perde 0,57% para 7.476,52 pontos, um dia depois de a agência de notação financeira Moody’s ter cortado o "rating" do país em um nível, de Aaa para Aa1 , justificando a descida da avaliação com o "fraco" outlook económico para o país. O BBVA está a perder 0,49% para 9,782 euros, seguido do Santander, que desce 0,46% para 9,211 euros, e do Banco Popular, que desvaloriza 0,31% para 4,574 euros.
Em Paris, o CAC40 cai 0,70% para 3.711,05 pontos. As fabricantes automóveis estão de novo em quedas. A Peugeot cai 0,98% para 24,375 euros, e a Renault deprecia 0,43% para 36,785 euros. O BNP Paribas está também a perder 0,98%, para 52,59 euros.
O FTSE desce 0,24% para 5.555,64 pontos, e o HSBC desvaloriza 0,59% para 645,2 pence. As tecnológicas Philips e Cable & Wireless caiem mais de 0,70%, para 22,895 pence e 74,05 pence, respectivamente.
O DAX desvaloriza 0,23% para 6.232,45 pontos, também com as suas produtoras de automóveis em queda. A BMW perde 0,43% para 50,87 euros. A Volkswagen está a depreciar 0,53% para 80,93 euros e a Porsche, apesar de ontem ter anunciado um aumento de 18% dos seus lucros, está a descer 0,31% para 35,82 euros.
O AEX deprecia 0,49% para 334,19 pontos, com o ING a cair 1,05% para 7,63 euros.
