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Investidores não acreditam em novas tarifas no dia 15 e dão ganhos a Wall Street
As bolsas do outro lado do Atlântico voltaram a encerrar em alta, se bem que ligeira, sustentadas pela convicção dos investidores de que os EUA e a China consigam chegar a um entendimento e evitar a entrada em vigor de novas tarifas alfandegárias já a 15 de dezembro.
O Dow Jones fechou a somar 0,10% para 27.677,79051,41 pontos e o S&P 500 avançou 0,15%, para 3.117,43 pontos.
O tecnológico Nasdaq Composite seguiu a mesma tendência, encerrando a valorizar 0,05% para 8.570,70 pontos.
Os principais índices do outro lado do Atlântico foram impulsionados pela expectativa dos investidores de que as negociações entre Washington e Pequim com vista a um acordo comercial parcial – chamado de "fase um" – progridam bem e haja um entendimento possa adiar a entrada em vigor de uma nova fornada de tarifas aduaneiras (dos EUA sobre produtos chineses) a partir do próximo dia 15 de dezembro.
No entanto, esta expectativa é prudente, pelo que os ganhos em Wall Street foram muito ligeiros.
Ontem o otimismo tinha já regressado aos mercados, depois de três sessões no vermelho, isto após a Bloomberg avançar que os representantes comerciais das duas maiores economias do mundo estão perto de chegar a entendimento quanto à dimensão do alívio tarifário (as taxas alfandegárias que estão atualmente em vigor e que foram sendo impostas, de parte a parte, desde junho do ano passado) nesta "fase um" do acordo.
Segundo Donald Trump, as negociações estão a correr "bem".
"A situação parece moderadamente positiva, mas pode mudar num repente", comentou à Bloomberg o diretor de estratégia de investimento da Glenmede Trust, Michael Reynolds. "Contamos que a frente comercial domine a narrativa durante a próxima semana e meia, enquanto nos aproximamos do prazo de 15 de dezembro", acrescentou.
Entre os destaques nas subidas esteve a Nike, sustentada pela recomendação de compra das suas ações por parte do Goldman Sachs.
Também a Apple sobressaiu pela positiva, animada pela revisão em alta do seu preço-alvo pelos analistas do Citigroup.
Destaque ainda para a Acadia Pharmaceuticals, que disparou mais de 14%, impulsionada pelos dados promissores dos testes a um medicamento da empresa para a demência.