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Guerra comercial volta a ensombrar bolsas
Os EUA e a China estão “a quilómetros” de resolver a disputa comercial. A afirmação foi do secretário do Comércio americano e foi suficiente para ditar a queda das bolsas americanas, numa altura em que os receios em torno do crescimento económico têm pesado na negociação.
As bolsas dos EUA iniciaram a sessão em queda, pressionadas pelo impasse em torno das negociações comerciais entre Washington e Pequim. O Dow Jones cai 0,15% para 24.538,76 pontos e o S&P500 recua 0,07% para 2636,83 pontos.
Já o Nasdaq está a conseguir contrariar a tendência, subindo 0,21% para 7.040,45 pontos, beneficiando de resultados acima do esperado que foram apresentados por diversas cotadas.
A ditar o sentimento negativo estão as afirmações do secretário do Comércio dos EUA, Wilbur Ross. O responsável disse que os EUA e a China estão "a quilómetros" de resolverem a disputa comercial.
A contrariar o sentimento negativo criado pelo impasse das negociações, bem como pelos receios em torno do crescimento económico mundial, está a apresentação de resultados de várias cotadas.
As empresas de semicondutores Xilinx e Lam Research Corp estão a subir 14% e 10%, respetivamente, depois de terem reportado números do último trimestre de 2018 que superaram as estimativas dos analistas.
Em alta está também a Texas Instruments, ao ganhar mais de 4%, a beneficiar também dos resultados apresentados. Apesar de a empresa ter emitido um alerta sobre o enfraquecimento da procura por parte da China, os analistas consideraram que os números apresentados foram positivos, o que está a animar a negociação.
E as boas notícias não se restringem ao setor tecnológico. A Americana Airlines e a Southwest Airlines estão a ganhar cerca de 5%, também a refletirem os resultados apresentados.
Ainda assim estes ganhos estão a ser insuficientes para anular o impacto do impasse em torno das negociações comerciais entre EUA e China.
(Notícia em atualizada às 14:45 com mais cotações)