As acções nacionais, às 14h10, mantinham a tendência de queda verificada no início da sessão, em linha com as suas congéneres europeias. O PSI20 caía 1% e o PSI30 recuava 0,92%, com os Grupos Portugal Telecom e Sonae a liderarem as descidas.

O principal índice da Bolsa nacional, o PSI20, negociava nos 9.137,56 pontos e o PSI30 atingia os 4.189,31 pontos, depois do Banco Central Europeu (BCE) ter mantido a sua taxa directora, ou REFI, inalterada nos 4,5%, o que originou uma desvalorização superior a 1% do euro. Os futuros sobre os índices norte-americanas seguiam a perder menos de 1%, depois de terem fechado mistos.

«O mercado está a fazer 72 milhões de euros (14,4 milhões de contos), com a Sonae a transaccionar um volume superior ao normal», adiantou um operador contactado pelo Canal de Negócios.

A Sonae SGPS descia 4,08% para os 0,94 euros (188 escudos), tendo negociado hoje num novo mínimo das últimas 52 semanas nos 0,92 euros (184 escudos), com mais de cinco milhões de títulos negociados. A corretora do «Deutsche Bank está a despejar Sonae SGPS, arrastando o título para sucessivos mínimos. Não encontro justificação para a cotação actual da Sonae, a negociar muito abaixo do seu valor justo», defendeu a mesma fonte.

A Portugal Telecom (PT) perdia 1,12% para os 9,73 euros (1.951 escudos), aumentando a desvalorização da semana para 11%. Embora os analistas tenham considerado «exagerada» a penalização sofrida pela operadora, decorrente do aumento de capital proposto para financiar a aquisição da totalidade da brasileira Telesp Celular, os investidores continuam a penalizar os títulos da PT.

A PT Multimedia recuava 1,33% para os 14,80 euros (2.967 escudos) e a subsidiária para a área da Internet, a PTM.com, caía 1,45% para os 3,40 euros (682 escudos).

A Sonae.com recuava 3,05% para os 3,50 euros (702 escudos), depois do Clix, portal do Grupo Sonae, ter celebrado uma parceria com o Grupo Fima/Lever/IgloOlá, com o intuito de desenvolver iniciativas conjuntas sobre produtos e serviços de ambas as empresas. A Jerónimo Martins, que detém 60% da Fima, 40% da Lever e 26% da IgloOlá, ganhava 0,13% para negociar nos 7,97 euros (1.598 escudos).

A Pararede desvalorizava 6% para cotar nos 0,94 euros (188 escudos), um novo mínimo histórico. A empresa de «software» e gestão de sistemas informáticos «continua em queda, não existindo interesse comprador», afirmou o operador.

Na banca, o Banco Espírito Santo (BES), que mostra algumas reservas em acompanhar o aumento de capital da PT, recuava 0,47% para os 14,98 euros (3.003 escudos), enquanto o maior banco nacional, o Banco Comercial Português (BCP), desvalorizava 1,24% para marcar 4,76 euros (954 escudos).

A Novabase atingia os 12 euros (2.406 escudos), o que representa uma queda de 0,41% face ao preço de fecho da sessão de ontem. A empresa liderada por Rogério Carapuça aprovou ontem um plano de «stock options», destinado aos colaboradores, por aumento de capital através da emissão de um máximo de 115 mil acções.

A construtora Teixeira Duarte perdia 6,47% para os 1,30 euros (261 escudos) e Soares da Costa deslizava 5,47% para negociar nos 2,59 euros (519 escudos), no dia em que anunciaram o fim do acordo estratégico que tinham para o desenvolvimento de modelos de associação e parcerias societárias, por estas não terem sido realizadas.