O principal índice nacional encerrou a derradeira sessão da semana a renovar máximos de inícios de julho de 2014, assinalando a quinta sessão consecutiva em alta, no dia em que liderou os ganhos entre as congéneres europeias.

O PSI valorizou 1,15% para 6.911,82 pontos, com 12 cotadas em alta, três no vermelho e uma inalterada, a Ibersol.

A registar os maiores ganhos esteve a EDP que ganhou 3,97% para 3,486 euros, um dia depois de ter apresentado os resultados referentes ao primeiro trimestre do ano. A elétrica lucrou 354 milhões de euros, um aumento de 17% face aos 303 milhões de euros registados no mesmo período de 2023.

Ainda no pódio esteve a EDP Renováveis que subiu 1,81% para 14,61%, depois de também ter apresentado contas na quinta-feira. O braço renovável da EDP aumentou o resultado líquido em 4% para 68 milhões de euros entre janeiro e março.

Ainda esta sexta-feira a Renováveis viu quatro casas de investimento - Goldman Sachs, Mediobanca, Alantra Equities e Oddo BHF - reduzirem o preço-alvo para as ações da empresa nos próximos 12 meses.

Já a Jerónimo Martins somou 1,7% para 20,38 euros. Entre os pesos pesados, o BCP avançou 1,48% para 0,342 euros, tendo, durante a sessão, chegado a alcançar máximos de setembro de 2016.

A Galp, por sua vez, valorizou 0,38% para 19,94 euros.

Pela negativa, a Corticeira Amorim caiu 2,11% para 9,73 euros, após ter apresentado as contas do primeiro trimestre na quinta-feira. A empresa liderada por António Rios Amorim registou um decréscimo homólogo de 32,4% dos lucros para 16,1 milhões de euros.

Depois de terem sido conhecidos os resultados, a JB Capital mostrou-se menos otimista para a evolução das ações da Corticeira e reviu em baixa o "target".

Ainda nas maiores quedas esteve a REN ao perder 1,68% para 2,335 euros. Nos três primeiros meses do ano, a empresa atingiu lucros de apenas 3,7 milhões de euros, uma queda de 71,1% face ao mesmo período do ano passado. Os CTT recuaram 0,23% para 4,37 euros.